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Jedeão de Oliveira é condenado por desvio de dinheiro

Ele cumprirá 41 anos, três meses e oito dia de prisão e deverá pagar multa de seis mil reais

03 dezembro 2018 - 10h40Da Redação com Assessoria    atualizado em 03/12/2018 às 11h07

Jedeão de Oliveira foi condenado a 41 anos, três meses e oito dias de prisão, ele foi chefe de gabinete por 21 anos do juiz federal Odilon de Oliveira, candidato a governador nas eleições deste ano.

A sentença do juiz Dalton Igor Kita Conrado, da 5ª Vara Federal de Campo Grande, foi publicada nesta sexta-feira (30). Além de cumprir a pena em regime fechado, ele deverá pagar multa de R$ 6,2 mil pelo desvio de dinheiro da 3ª Vara Federal Especializada em Crimes do Sistema Financeiro e Lavagem de Dinheiro.

Jedeão foi condenado por usar a função de confiança de servidor público federal para se apropriar de dinheiro apreendido pela Polícia Federal. Ele poderá recorrer contra a sentença em liberdade e só irá começar o cumprimento da pena quando a sentença transitar em julgado, que pode levar muitos anos.

O juiz o absolveu de três acusações, pelos desvios envolvendo os processos da Operação Vulcano, de Nilson Monteiro da Silva e Amauri Francisco da Silva. Além da prisão, o ex-assessor ainda pode ser condenado a devolver R$ 10,6 milhões aos cofres públicos, que inclui o ressarcimento do dinheiro desviado da Justiça e o pagamento de multa e indenização por danos morais coletivos.

O escândalo foi descoberto em junho de 2016, quando a juíza substituta Monique Leite Marchioli descobriu que Jedeão não tinha encaminhado para o banco dinheiro apreendido. Ele comunicou o titular da vara, o juiz Odilon de Oliveira, que denunciou o então assessor e primo à Polícia Federal.

Correção extraordinária do Tribunal Regional Federal da 3ª Região, feita a pedido do magistrado, confirmou a denúncia. Jedeão foi exonerado do cargo e foi denunciado pelo MPF. Durante a campanha eleitoral, em julho deste ano, Jedeão de Oliveira procurou a Procuradoria da República em Campo Grande e propôs acordo de delação premiação contra o ex-chefe. No entanto, o MPF não viu provas das acusações e rejeitou a colaboração premiada.

Com a proposta recusada, o ex-assessor registrou carta com as denúncias em cartório no interior de São Paulo e o caso ganhou as manchetes dos jornais. O governador Reinaldo Azambuja (PSDB) usou as acusações para atacar o candidato do PDT no primeiro e no segundo turno.

Confira aqui a decisão

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