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“Eles terão a liberdade de abrir mão ou não”, diz João Rocha sobre reajuste

O reajuste salarial aprovado para a legislatura de 2021 gerou revolta e manifestação na Câmara

11 dezembro 2018 - 11h15Rayani Santa Cruz    atualizado em 11/12/2018 às 14h11

Manifestantes ergueram cartazes e expressaram gritos de ordem no plenário da Câmara de Campo Grande na manhã desta terça-feira (11). Eles são contra o projeto de lei que dará aumento salarial equivalente a 75% do piso salarial dos deputados estaduais aos vereadores da legislatura de 2021/2025 se sancionado pela prefeitura.

Em entrevista ao JD1 Notícias, o presidente da Casa de Leis, Professor João Rocha disse que o projeto votado e aprovado foi direcionado ao poder Executivo e a prefeitura tem 15 dias para sancionar. Ele explicou que a proposta votada passa a vigorar em 2021 e os parlamentares da próxima legislatura terão a liberdade de abrir mão ou não. “Vai depender da situação econômica do país, nós optamos por não ter o aumento, e os colegas que virão em 2021 poderão fazer o mesmo se necessário for”, disse.

Sobre o projeto de lei que trata do subsídio do salário do prefeito, vice e secretários, Rocha explicou que houve a votação e existe o prazo de 10 dias para que a proposta do executivo volte a apreciação. “Nós temos o prazo para analisar os impactos, fazer estudos e vamos votar entre os dias 18 e 20 de dezembro. Se for aprovado em janeiro de 2019 o valor do subsídio será de 80%  equivalente ao salário de um ministro do STF, e gradativamente sendo 2020 de 90% chegando a 100% em 2021”.

Em relação a manifestação na Casa de Leis, o parlamentar salientou que a opinião pública deve ser levada em consideração e pontuou que as ações podem ser feitas de maneira ordeira, mas criticou manifestantes que aparentam ter interesse político de um determinado grupo ou partido.

Em conversa com a equipe do JD1 Notícias, Guto Scarpanti do partido Novo (e que concorreu às eleições ao cargo de deputado federal e teve 4 mil votos) e Alexandre Baís do Partido Social Liberal (PSL) e movimento Missão Campo Grande (MCG) afirmaram que a junção de aproximadamente 25 pessoas para o ato partiu das ruas e de um evento marcado em uma página do facebook.

Alexandre Baís que é empresário, disse que o movimento começou em atos pró Bolsonaro e que os integrantes tem o objetivo de lutar pelos direitos e contra a corrupção. Guto explicou que o objetivo do grupo é mostrar aos vereadores que a população ficou indignada com o aumento. Nenhum deles considerou que o manifesto era partidário ou de interesse em “aparecer” para disputa eleitoral em próximas eleições. 

(Matéria editada ás 12h para correção de informações)

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