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Opinião

Festival de Inverno de Bonito 2018

21 julho 2017 - 09h11Loiva Heidecke Schiavo

Ao tempo em que comemora sua maioridade ao completar 18 anos, o Festival de Inverno de Bonito traz formatação mais democrática e voltada para o empoderamento cultural da população.             

Foi através de ampla discussão principalmente com a comunidade local que o FIB 2018 ganhou outra concepção, sendo esta edição realmente concebida de baixo para cima, apesar das polêmicas de sempre.

Considerando, que o empoderamento, não é uma visão individualista e sim onde todo membro da sociedade será mais atuante e dela melhor desfrutará. E assim, quanto maior for o espectro de seu conhecimento e envolvimento de seus cidadãos, em contrapartida reverterá em benefício para suas demais práticas de vida individuais ou coletivas.

Por isso a proposta foi   muito bem recebida pela comunidade local e resultou num acerto e com a programação e o desenvolvimento de suas oficinas atendendo as necessidades de grupos específicos para as quais se destinam. Estabelecendo uma prática entre a organização FIB 2018 e a sociedade que há anos reivindicava sua participação. 

O empoderamento do Festival de Inverno pela população foi ressaltado no lançamento em Bonito, pelo Secretário de Cultura e Cidadania, Athayde Nery e a Secretaria de Educação e Cultura e Bonito, Roseli Fátima Gambim. Os dois    foram enfáticos em destacar os benefícios desta experiência que deverá ser repetida para a realização do Festival América do Sul Pantanal, de Corumbá.

Dentre as inovações propostas e discutidas com a população, está uma programação especial no Centro de Múltiplo Uso (CMU), que trará uma série de atividades culturais, que vão desde espetáculos de teatro a shows e espaço para declamação de poesias.

O FIB 2018   se consolida, com propostas que vão muito além de música, mais carregando e entendendo também que as vivências culturais sejam, em locais institucionalizados, como CMU (Centro de Múltiplo Uso), museus, escolas, bairros, assentamentos, distritos, ou mesmo em locais abertos, como a praça da liberdade onde ocorrerão os shows totalmente gratuitos e que trarão o ideal de conscientização para os participantes locais e visitantes.

É necessário criarmos estratégias e conscientização de empoderamento em nosso cotidiano.  Em experiências habituais no sentido de reivindicar nossos direitos em relação a   humanidade e as questões políticas onde estamos vivenciando momentos “totalmente contraditórios” aos nossos ideais.                                                                                                                                

Logo sob essa perspectiva de termos este ano um Festival de Inverno mais plural e aberto, significará o comprometimento de promover uma sociedade mais justa para todos.                                                                                                                        

Sob essa compreensão que seja mais uma vez bem-vindo e que tenha vida longa o Festival de Inverno de Bonito. Mato Grosso do Sul, ganha um evento mais com a sua cara e regionalidade se transformando num destino obrigatório nas turnês dos grandes nomes da música nacional e regional, sem contar Bonito, que receberá nestes 4 dias de evento visitantes de todo o MS.                                                                                                                                                                                                      

Em Bonito e Corumbá esses Festivais influenciam grande a cultura popular e a comunidade local e se confundem com a história deles. Sendo os festivais um divisor de águas para o conceito de espetáculos culturais e união de pessoas interessadas em música, arte, cultura e educação.

 

(*) Loiva Heidecke Schiavo é professora

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