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Tudo por Campo Grande

03 janeiro 2018 - 09h12Marquinhos Trad

Estamos encerrando nosso primeiro ano de gestão. O sentimento é de esperança. Cumprimos as metas propostas, consideradas por muitos como intransponíveis. Vencemos o desafio posto em 1º de janeiro de 2017. Quitamos 15 folhas salariais no valor de 1,7 bilhão, renegociamos dívidas com fornecedores da ordem de R$ 286 milhões, reduzimos os restos a pagar de R$ 435 milhões para R$ 198,6 milhões, o que representou uma redução de 54% da dívida recebida.

Noutras palavras, superamos as dificuldades que poderiam criar um quadro permanente de caos na cidade. Tudo isso foi possível graças a uma equipe competente e dedicada.

Não superamos todos os problemas, mas conquistamos o equilíbrio necessário para dinamizar nossa gestão. Com a casa arrumada podemos agora imprimir um ritmo administrativo que Campo Grande merece.

Nosso esforço emergencial (redução de ganhos salariais incompatíveis, correção de dívidas de valores duvidosos, contratos irregulares etc) resultou em boas notícias neste final de ano, pois conseguimos impedir a interrupção de serviços básicos.

Garantimos a continuidade de obras importantes, consolidamos os convênios celebrados com órgãos federais, regularizamos a entrega de uniformes escolares e medicamento nos postos de saúde e, mais importante, mantivemos o funcionamento da máquina pública sem greves do funcionalismo. Estabilidade foi a palavra chave de 2017.

Temos a humildade de reconhecer que ainda falta muito para concretizar nossos sonhos, mas temos a certeza de que avançamos, dando operacionalidade administrativa a uma cidade que havia perdido o rumo.

A população reconhece que a cidade melhorou, ainda  que os problemas persistam em muitas áreas. A população torna-se a cada dia mais exigente, querendo maior rigor com o dinheiro dos impostos, obras sociais de qualidade, atendimento à saúde eficiente, segurança pública e educação de alto nível.

As redes sociais – muitas vezes utilizadas para propagar boatos -  ajuda a nos orientar com a diversidade de opinião dos mais diversos segmentos da população. Como cidadão, compartilho dos mesmos sentimentos e não abdico de meu senso crítico quando percebo que as coisas não estão andando direito.

Por isso, nesse primeiro ano de gestão aprendi a ouvir, ponderar e compreender que a dinâmica da cidade não depende de vontades pessoais exclusivas, e sim de consensos pactuados com todas as instituições que representam a nossa cidadania.

Acreditamos na realização de parcerias com todos aqueles que desejam mudar Campo Grande para melhor. Por isso, dialogamos com o governo do Estado, com os poderes, com ONGs, comunidades de bairros, entidade religiosas, sindicatos e associações classistas sempre com o propósito de encontrar os melhores caminhos e soluções para nossa coletividade.

Esse trabalho de convergência institucional permanente deu resultados. Estamos recuperando a malha viária, implantando novos Ceinfs, investindo no bem estar da população. Os números são bons: mesmo com a crise investimos mais de R$ 98 milhões (pagos) em obras sociais e de infra-estrutura.

Conseguimos sair da agenda negativa e passamos a ser pró-ativos em várias questões que permaneciam travadas há muito tempo: saímos do último lugar no ranking da transparência do Ministério Público Federal e CGU, em 2016, e passamos para o primeiro lugar; desafogamos o trânsito no principal entroncamento da cidade (Avenida Mato Grosso com Nelly Martins), recapeamos vias importantes, lançamos duas operações tapa-buracos, com investimentos previstos de mais de R$ 100 milhões, inauguramos parques aquáticos e centros esportivos, enfim, fizemos em 12 meses mais do que nos 24 antecedentes.

Estamos vencendo os desafios. Somos abençoados por Deus. Contamos com o apoio e a paciência da população. Vamos agora entrar no ano da mudança. Temos a certeza que continuaremos em 2018 construindo uma cidade melhor pra viver e ser feliz.

Vamos fazer uma grande virada.

*Prefeito de Campo Grande

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