A Sanesul e o Governo do Estado estão realizando o cadastramento dos municípios do Estado na nova etapa do PAC 2, que vai beneficiar cidades com menos de 50 mil habitantes, o chamado grupo 3.
O cadastro abrange os setores de água e esgoto, foco da atuação da empresa no Estado. Desde o mês de junho, uma força tarefa, composta por cerca de 20 empregados da Sanesul, está levantando dados, preparando projetos e orçamentos, que serão entregues para a União, que vai realizar a seleção.
A boa novidade é que o Estado, graças à liderança da Sanesul no PAC 1, tem fortes chances de conseguir os recursos, segundo informou a assessoria de imprensa da empresa.
Desde o início do PAC, a execução das obras em Mato Grosso do Sul está acelerada e os resultados já são medidos nas maiores cidades (Corumbá, Ponta Porã, Dourados e Três Lagoas) que estão com obras concluídas ou em estágio bastante avançado. Os resultados já credenciaram a Sanesul e verbas da primeira etapa do PAC 2 foram garantidas para essas mesmas cidades. Agora, na nova etapa, a expectativa é conseguir incluir os municípios menores.
Ao todo, a Sanesul já cadastrou 54 municípios no setor de esgoto, solicitando cerca de R$ 500 milhões em investimentos. Na prática, esse cadastramento vai permitir que os recursos venham diretamente para o governo do Estado para aplicação nos municípios.
O foco principal é a implantação de redes de esgoto - onde ainda não há - e ampliação dos sistemas já existentes. Este número pode aumentar, pois o prazo para a entrega dos projetos termina na sexta-feira, 15 de julho. No setor de água, o objetivo é garantir recursos para a ampliação dos sistemas existentes, acompanhando o crescimento das cidades. A empresa deve cadastrar até 15 municípios.
Para garantir que os municípios tenham chance de conseguir recursos junto a União, a Sanesul está desde o início do ano trabalhando na expectativa do lançamento desta etapa do PAC 2. Em meados de junho, o trabalho se intensificou. Os técnicos da empresa têm passado dia e noite, finais de semana e feriados, organizando o cadastramento dos municípios.
Segundo a gerência de projetos da Sanesul, são feitos orçamentos dos materiais, plantas e descritivos dos sistemas para garantir que todos os requisitos sejam atendidos e entregues com os documentos necessários. "As exigências são grandes. Não tem como conseguir os recursos se não atendermos a todas elas e trabalhamos para isso", explica a gerente de projetos, Lourdes Tapparo.
"É política da empresa o planejamento para a aplicação e obtenção de recursos. Foi assim que garantimos os investimentos até agora", diz José Carlos Barbosa, informando ainda que, desde o início de sua gestão, a Sanesul já investiu R$ 7,2 milhões na elaboração de projetos para os municípios do Estado.
Com os projetos entregues ao grupo 3 do PAC 2, a Sanesul aguarda a seleção, que será feita em conjunto pelo Ministério do Planejamento, pelo Ministério das Cidades e pela Funasa (Fundação Nacional de Saúde). A lista de contemplados deve ser liberada até o dia 26 de agosto.
Para as prefeituras do Estado, a participação da Sanesul é de fundamental importância. A maioria delas ainda não tem corpo técnico especializado em saneamento para elaborar os projetos, como confirma o prefeito Willian Douglas, de Rio Verde.
"Para nós é fundamental, pois a gente não tem corpo técnico para fazer o projeto, muito menos em um prazo tão curto, pois o custo ficaria muito alto. Nós estamos na expectativa de aumentar substancialmente a cobertura das redes de esgoto na cidade de Rio Verde com a ajuda da Sanesul", explicou.
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