O deputado federal eleito pela terceira vez consecutiva, Jean Wyllys (PSOL), vai abrir mão do novo mandato e deixar o Brasil. A declaração foi feita em entrevista ao jornal Folha de São Paulo.
Wyllys vive sob escolta policial desde a morte de sua correligionária Marielle Franco. Ele alega que as ameaças de morte foram intensificadas o que motivou a decisão de abandonar a vida pública.
O parlamentar disse ainda que pesa em sua decisão, também, o fato de um ex-policial militar suspeito de envolvimento na morte de Marielle, ter familiares que trabalham para o senador eleito Flávio Bolsonaro. “Me apavora saber que o filho do presidente contratou no seu gabinete a esposa e a mãe do sicário”, afirma Wyllys. “O presidente que sempre me difamou, que sempre me insultou de maneira aberta, que sempre utilizou de homofobia contra mim. Esse ambiente não é seguro para mim”, desabafou.
Sobre seu destino, o parlamentar preferiu não dizer para onde vai, até ironizou dizendo que “vai até para Cuba”. “Eu vou recompor a minha vida. Vou estudar, quero fazer doutorado”, afirmou. Ele disse que quando tiver “refeito”, e achar que é a hora, voltará ao Brasil. “Não necessariamente para esse lugar da representação política parlamentar, mas para a defesa da causa, isso eu nunca vou deixar de fazer”, disse.
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