Suzane Von Richthofen, condenada a 39 anos pelo envolvimento no assassinato dos pais, está presa na Penitenciária Feminina de Tremembé e agora teve permissão pelo Tribunal de Justiça de São Paulo a deixar a prisão imediatamente para cursar Farmácia na Universidade Anhanguera, em Taubaté. Ela está presa desde 2004 e obteve a progressão do regime fechado para o semiaberto em outubro de 2015 e desde então tem benefício a saídas temporárias.
A liminar foi concedida pelo desembargador José Damião Pinheiro Machado Cogan, da 5ª Câmara de Direito Criminal do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, na última sexta-feira. Suzane poderá deixar a unidade prisional a partir das 17h e retornar às 23h55.
Essa não é a primeira vez que Suzane é autorizada a deixar a prisão de regime semiaberto para estudar. Em abril de 2016, a Justiça liberou a prisioneira para fazer o curso de Administração, também na Universidade Anhanguera de Taubaté.
Quando foi acusada de matar os pais Manfred e Marísia Richthofen, em 31 de outubro de 2002, Suzane fazia o curso de bacharelado em Direito na PUC (Pontifícia Universidade Católica), no bairro de Perdizes, na zona oeste de São Paulo.
O crime aconteceu na mansão da família, no Brooklin, zona sul paulistana. Segundo investigações da Polícia Civil, Suzane teve a ajuda do então namorado Daniel Cravinhos e do irmão dele, Christian. Ambos também foram presos e condenados pelo duplo homicídio.
O DHPP (Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa) apurou que depois de participar da morte dos pais, Suzane foi para o motel com o namorado. No dia do enterro de Manfred e Marísia, ela apareceu chorando incessantemente.
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