De braços dados e peito desnudo, um grupo de manifestantes do movimento Educafro percorreram os corredores da 22ª edição do Fashion Rio nesta quarta-feira (07) para protestar contra a falta de negros nas passarelas brasileiras.
Segundo Moisés Alcunã, um dos coordenadores da Educafro, a ideia é cobrar a representação mínima de 10% de modelos negros em cada desfile. "Já entramos inclusive com uma representação no ministério público. O Brasil é tão rico e miscigenado quanto mal representado”.
"Até parece que somos um país nórdico!”, reclamou o ator Marco Rocha, que caminhava ao lado de Alcunã. “Se aqui fora temos atenção, por que não lá dentro?”, questionou.
Entre um desfile e outro, os modelos, com o rosto e corpo pintados, faziam performances, chamando a atenção do público. “A arte é a melhor forma de protesto, cria reflexão, faz as pessoas repensarem o seu lugar”, disse Alcunã.
A Educafro é uma organização nacional que promove a inclusão da população negra nas universidades públicas e particulares, além de lutar para que o Estado cumpra suas obrigações com a população negra pelo fim da discriminação étnica.
Via Terra
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