A mobilização para o revezamento da Tocha Olímpica que acontecerá em Campo Grande neste sábado (25), está sendo intensa. Em coletiva para a imprensa, o diretor-presidente da Fundação de Turismo de Mato Grosso do Sul, Nelson Cintra, garantiu que a prefeitura investiu e apostou todas as suas fichas no evento que promete unir a população campo-grandense e divulgar os Jogos Olímpicos, que acontecerá no Rio de Janeiro em Agosto deste ano. A Tocha está fazendo uma viagem pelo Brasil inteiro e agora chega ao Mato Grosso do Sul, onde visitará Campo Grande, Bonito, Maracaju, Itaporã, Rio Brilhante, Nova Andradina, Bataguassu e Dourados.
Na noite desta sexta-feira (24), o objeto chega ao Aeroporto Internacional de Campo Grande por volta das 20 horas. Na chegada, acontecerá uma apresentação musical em celebração à música paraguaia. A Tocha vai para Bonito na manhã de sábado e volta para realizar o trajeto na Capital durante a tarde. A previsão de encerramento do evento na cidade está para as 22 horas da noite de sábado.
História da Tocha
Nos Jogos Olímpicos da Antiguidade o fogo tinha significado divino, pensava-se que ele tinha sido roubado dos deuses por Prometeus. Desta forma, o fogo também estava presente em muitos santuários em Olímpia. O fogo era constantemente queimado no altar de Hestia em Olímpia. Durante os Jogos Olímpicos da Antiguidade, que honravam Zeus, fogos adicionais eram acesso no seu templo e no de sua mulher Hera. A Tocha Olímpica moderna é acessa onde costumava ficar o templo de Hera.
Tocha Olímpica será conduzida por personagens marcantes na história do esporte de Campo Grande
Não é qualquer um que tem a oportunidade de segurar em suas próprias mãos o ovacionado objeto-símbolo de um evento que perdura pelos anos e move pessoas do mundo inteiro. Neste sábado (25), cerca de 150 pessoas carregarão a Tocha Olímpica em sua passagem por Campo Grande todas estas têm em comum o fato de contribuirem de alguma forma a deixar o mundo um pouco melhor, propagar o bem e realizar boas ações através do esporte.
Entre as principais figuras selecionadas para o revezamento da Tocha na capital, sul-mato-grossenses com histórias de superação, luta e paixão pelo esporte se destacam ao representar o Estado na preparação para os Jogos Olímpicos que acontecerá no Rio de Janeiro, em agosto.
Michele Ferreira, duas vezes medalha de bronze lutando judô nos Jogos Paralímpicos, tem apenas 20% da visão e luta judô desde os 19 anos, quando conheceu o esporte através do Instituto Sul-Mato-Grossense Para Cegos Florivaldo Vargas. "Vou guardar o momento pelo resto de minha vida", disse Michele.
Emilson Dubinha, ex-jogador de futebol e conhecido como "Canhão do Pantanal"por potência dos chutes de longa distância foi zagueiro do Cene e atualmente é comentarista esportivo de uma rádio da capital. O ex-atleta acredita que os Jogos Olímpicos é um evento marcante para todos os brasileiros e de enorme importância.
Rosinha Conceição, maratonista, foi uma menina de rua e quando tinha 18 anos, sofria bullying por seu peso de quase 85 aquilos. A vontade de superação nasceu ao ver uma reportagem na televisão sobre maratonas e decidiu que iria correr - hoje, a atual empregada doméstica já tem mais de 500 troféus pelo esporte. Hoje, os olhos de Rosinha se enchem de lágrimas ao se lembrar de sua própria trajetória e da grande emoção que será carregar um símbolo tão importante e significativo. "Não vou conseguir estar nos Jogos Olímpicos mas carregar esta tocha tem um significado imenso", disse a empregada.
Já o jovem indígena proveniente da Aldeia Água Branca, de Aquidauana, Vanilson Francisco, de apenas 20 anos, participou de jogos indígenas municipais e será o último condutor da Tocha, que atravessará, em um barco com Vanilson, o lago do Parque das Nações Indígenas por volta das 19h20 do dia de sábado.
Confira o trajeto da Tocha na Capital aqui .
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