Na quarta-feira (28), o Supremo Tribunal Federal publicou nas redes sociais resposta as acusações do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) de que a Corte teria proibido o governo federal de agir na pandemia de Covid-19
"O STF não proibiu o governo federal de agir na pandemia! Uma mentira contada mil vezes não vira verdade", diz a postagem.
O STF não proibiu o governo federal de agir na pandemia! Uma mentira contada mil vezes não vira verdade! Compartilhe este vídeo e leve informação verdadeira a mais pessoas. #VerdadesdoSTF #FakeNewsNão pic.twitter.com/FpmLgNia0z
Já nesta quinta-feira (29), Bolsonaro, afirmou em uma sequência intitulada "o presidente da República e o STF", que o governo "mobilizou toda sua estrutura federal" na pandemia e voltou a defender, sem citar o nome de medicamentos específicos, o uso de remédios sem eficácia comprovada contra a Covid-19.
"Fake news desestimularam o tratamento inicial da doença, desrespeitando, inclusive, parecer do Conselho Federal de Medicina que atribui ao médico a decisão de receitar, com aquiescência do paciente ou familiar, o tratamento off-label (fora da bula)", escreveu.
Nos tweets, Bolsonaro argumentou que a decisão do Supremo sobre a independência de estados e municípios para tomarem medidas restritivas integrantes da estratégia contra o coronavírus fez com que "fechassem o comércio, decretassem lockdown, fechassem igrejas, prendessem homens e mulheres em praças públicas ou praias, realizassem toque de recolher".
"Em nenhum momento este governo deixou de respeitar o sagrado direito à liberdade de expressão de todos. Cometem atos antidemocráticos exatamente os que querem, pelo uso da força, calar quem se manifesta", complementa o texto. "Sempre defendi, mesmo sob críticas, que o vírus e o desemprego deveriam ser combatidos de forma simultânea e com a mesma responsabilidade. A fome também mata".
Bolsonaro terminou o texto exaltando a vacinação. Nesta quinta-feira, o Brasil voltou ao 66º lugar no ranking global de aplicação de doses da vacina contra Covid-19. Entre os países que compõem o G20, grupo das 20 maiores economias do mundo, o país está em 12º, ultrapassado pelo Japão.
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