A mineradora Vale, responsável pela barragem que se rompeu no dia 25 de janeiro em Brumadinho (MG), deixando pelo menos 115 mortos, instalou neste sábado (2) a primeira membrana no Rio Paraopeba. Segundo informações divulgadas pela empresa, a barreira foi colocada próximo à captação de água da cidade de Pará de Minas, a cerca de 40 quilômetros de Brumadinho.
De acordo com a Vale, o sistema de captação de Pará de Minas será protegido por três barreiras de retenção. As outras duas devem ser instaladas até amanhã. “A empresa ressalta que esta é uma medida preventiva, de modo a garantir que o abastecimento de água do município seja contínuo”, diz o informe.
A instalação está prevista no plano de contenção e recuperação apresentado no dia 30 ao Ministério Público e aos órgãos ambientais. As medidas visam mitigar os efeitos do desastre ambiental em três trechos, sendo o de Pará de Minas na terceira parte, que fica entre Juatuba e a Usina de Retiro Baixo. Segundo os estudos, o local tem “potencial de receber os sedimentos ultrafinos”.
A barreira de contenção tem 30 metros de comprimento, com profundidade de dois a três metros. A estrutura de tecido filtrante evita a dispersão das partículas sólidas, como argila, silte e matéria orgânica, que provocam a turbidez da água.
As cortinas contêm correntes metálicas na parte submersa, que permitem que o tecido permaneça na posição vertical mesmo com o fluxo do rio. Uma boia cilíndrica fica na superfície, o que contribui para a contenção de elementos suspensos na água.
Deixe seu Comentário
Leia Também

Funcionários da Petrobras aprovam greve de 24 horas em defesa do trabalho remoto

Lula assina criação do Consulado-Geral do Brasil na Cidade do México

Próximo sorteio da Mega-Sena tem prêmio acumulado em R$ 14,5 milhões

Criança de 4 anos leva cocaÃna para escola e distribui aos colegas em MG

Ministério das Comunicações lançará 'Plano Nacional de Radiodifusão'

Senado quer derrubar exigência de visto a cidadãos da Austrália, Canadá, EUA e Japão

ONU confirma que 2024 foi o ano mais quente em 175 anos

Lentidão da Justiça é o maior problema apontado à Ouvidoria do CNJ

Preso um dos maiores assaltantes de bancos do paÃs
