A Prefeitura de Campo Grande está trabalhando na elaboração de projetos e em 60 dias deve ser iniciada a primeira frente de serviço do planejamento para 2019, que prevê a execução de quase 60 quilômetros de recapeamento de vias nas sete regiões urbanas da cidade.
As obras terão R$ 17 milhões oriundos de um financiamento que a prefeitura está contratando junto à Caixa Econômica Federal e 33 quilômetros custeados pela Águas Guariroba, nas vias onde a concessionária vai substituir a rede de água com cimento amianto por canos de PVC, conforme exigência prevista no contrato de concessão.
A primeira rua a receber o recapeamento é a Pernambuco, num trecho de 1,3 quilômetro entre as avenidas Ceará e Nelly Martins. Uma segunda etapa abrangerá 850 metros da mesma rua, o trecho entre a Padre João Crippa e a rua Bahia.
Segundo planejamento definido pela prefeitura, até dezembro a Águas Guariroba vai refazer 33,8 quilômetros de pavimento como medida compensatória pela abertura de valetas para substituição da rede de água. O trabalho será feito de forma gradativa, para que não haja interdição simultânea do trânsito em várias ruas, o que traria transtornos para a população. O programa terá continuidade em 2020, com a execução de mais 44 quilômetros de recapeamento.
Todas as regiões urbanas da capital têm recapeamento previsto, pois estão programados 3,6 quilômetros de recapeamento no Anhanduizinho; 2,5 quilômetros no Bandeira; 1,7 quilômetro no Imbirussu; 4,1 quilômetros no Lagoa; 1,3 quilômetro no Prosa, 20,5 quilômetros no Centro e 1,3 quilômetro no Segredo.
Entre as vias que terão o asfalto refeito está a avenida Salgado Filho, ao longo de 4,3 quilômetros de extensão, da avenida Eduardo Elias Zahran até a avenida Tiradentes, onde também haverá recapeamento (2,350 km) da avenida Duque de Caxias até a rua Jamil Nachif. O planejamento atenderá vias estratégicas para o sistema viário, como a rua dos Andradas, Silveira Martins, da Pátria e Franklin Espíndola.
No Centro da cidade o projeto contempla ruas como a 14 de Julho, 13 de Maio (da avenida Consolação até a Fernando Corrêa da Costa), Artur Jorge, Antônio Maria Coelho (da avenida Ceará até a avenida América), Calarge, Euclides da Cunha, avenida Rosa Pires, dentre outras.
Com recursos do Finisa (linha de crédito da Caixa Econômica), que a prefeitura está contratando, serão investidos R$ 17 milhões para 26,2 quilômetros de recapeamento, sendo 7,5 quilômetros na região urbana do Lagoa; 4,250 quilômetros do Anhanduizinho; 8 quilômetros no Bandeira, 4 quilômetros no Centro e 2,3 quilômetros no Prosa. Esta programação inclui avenidas como a Marinha (no Coophavila 2), Manoel Joaquim de Moraes e Clineu da Costa Moraes. Na região do Anhanduizinho será refeito o asfalto das avenidas Rachel de Queiroz (Aero Rancho, avenida Filinto Muller, Francisco dos Anjos e rua da Candelária).
Na região do Bandeira, o projeto contempla as avenidas Ministro João Arinos, Marquês de Pombal, Três Barras, José Nogueira e rua Cayova. No Centro, serão as ruas Amazonas, Chaadi Scaff e Rodolfo José Pinho.
Segundo o secretário municipal de Infraestrutura e Serviços, Rudi Fiorese, além destes projetos, o planejamento de recapeamento da malha viária de Campo Grande contempla também mais 35,2 quilômetros, com recursos de uma emenda parlamentar impositiva de 22 milhões; 44 quilômetros para corredores do transporte coletivo, com R$ 75 milhões que estão sendo pleiteados do Avançar Cidades (mobilidade urbana); o recapeamento da avenida Bandeirantes (em andamento) e da rua Bahia (em processo de licitação), além dos corredores das avenidas Gunter Hans e Gury Marques, que serão licitados e têm recursos do Projeto de Mobilidade Urbano já contratados. Dentro do PAC Pavimentação, que já está em andamento nos bairros José Tavares, Anache, Santa Luzia, Residencial Belinatti, Nova Lima etapa B, estão previstos mais 40 quilômetros de recapeamento.
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