A Câmara Municipal de Campo Grande criou uma Comissão Especial para acompanhar questões relacionadas ao Centro da cidade. A decisão foi tomada durante a Audiência Pública sobre a revitalização da área, realizada na sexta-feira (3).
O objetivo é tratar de temas como incentivo ao comércio, segurança, cultura, limpeza, moradia, estacionamento e outras necessidades da região. A comissão acompanhará as demandas e fiscalizará as ações do Executivo. A criação do grupo busca uma abordagem mais eficaz para a recuperação do Centro e seu desenvolvimento.
O vereador Professor Riverton, que presidiu a Audiência, afirmou que a Câmara deve ter um papel fundamental nesse processo e que a comissão será essencial para monitorar projetos e demandas. "Precisamos garantir que os vereadores acompanhem de perto todas as ações relacionadas ao Centro", disse o vereador, destacando a necessidade de uma atuação coordenada entre os setores público e privado.
O presidente da Câmara, Epaminondas Neto, o Papy, reforçou que a criação da comissão partiu de sugestões dos participantes da Audiência. "Então, de uma forma transversal, vários setores do Executivo Municipal mais a Câmara estarão trabalhando pelas necessidades do Centro".
Durante o evento, o vereador Ronilço Guerreiro, autor do projeto do Corredor Cultural e Gastronômico do Centro, destacou a importância de fomentar o interesse das pessoas pela área e que uma proposta de sua autoria, que visa valorizar a Avenida Calógeras, será votada na próxima terça-feira, criando um novo marco para a área.
Segurança, moradia e incentivo ao comércio
O presidente do Sindicato da Habitação (Secovi), Geraldo Barbosa de Paiva, alertou para o êxodo residencial e comercial no Centro. Ele afirmou que a cidade precisa agir rapidamente para evitar que a área se torne cada vez mais desabitada. Paiva elogiou a postura democrática da Câmara Municipal e a criação de um grupo técnico para ajudar a reverter esse processo de esvaziamento no Centro.
O vereador Jean Ferreira levantou a questão do adensamento da região, sugerindo uma revisão do Plano Diretor. Ele defendeu que o município deve incentivar a ocupação de imóveis no Centro, além de garantir incentivos fiscais para atrair mais moradores e empresas.
O arquiteto Ângelo Arruda enfatizou a importância de valorizar o Centro Histórico e propôs a isenção de IPTU por cinco anos para atrair investimentos. Ele também sugeriu a realização de eventos culturais para revitalizar a região. Ulisses Serra, do Pátio Central, defendeu a criação de uma campanha para incentivar as compras no Centro, destacando a necessidade de organizar o comércio durante datas estratégicas, como Black Friday e Natal. A secretária Catiana Sabadin citou várias ações em andamento para requalificar o Centro, como a reforma do Hotel Campo Grande e a criação de programas voltados à população de rua.
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O debate também abordou temas como segurança, moradia e incentivo ao comércio (Izaias Medeiros/ CMCG)



