O que parecia ser mais uma pacata terça-feira, se tornou uma verdadeira loucura na vida de muitos campo-grandenses, isso porque, a Capital amanheceu sem um dos principais serviços públicos, o transporte coletivo urbano.
Como consequência, algumas lojas da região central atrasaram na hora de iniciarem a rotina do dia. Entre o pouco movimento encontrado por volta das 10h30, muitos eram trabalhadores que chegavam para iniciar a carga horário de trabalho. “Tive que vir caminhando, o preço de uma corrida por aplicativo estava nas alturas”, conta Thiago Martins, de 19 anos.
Um grupo de pessoas reunido na Rua 14 de Julho contou a equipe de reportagem do JD1 que não conseguiu chegar à escola. “Ficamos no ponto de ônibus esperando sem saber o que estava acontecendo. Um tempão depois que fomos descobrir e já era tarde demais para entrar no colégio. Perdemos o dia de aula”, relatam.
“Moro no Taveiropolis e a tarifa de uma viagem de lá até aqui (centro), estava dando R$ 65, um absurdo”, conta Cleverson Souza de 20 anos que conta ter recorrido a bicicleta. Dentre os entrevistados a maioria recorreu a carros por aplicativos e acabaram levando um baita susto ao se deparem com os preços abusivos.
Duas jovens relataram ao JD1 que no restaurante que trabalham parte da equipe recebeu folga como estratégia de economia devido aos valores exorbitantes para se chegar até o emprego nesta terça-feira (21).
“Eu recorri ao moto-táxi para chegar até a empresa hoje, os valores não mudaram, mas tive que ficar esperando, pois estava uma fila para conseguir uma moto”, conta Fabiana Pereira de 23 anos.
Celso Martins, de 66 anos e há 20 moto-taxista, conta que não parou no ponto. “O trabalho hoje pela manhã foi animado, uma corrida atrás da outra.”
Greve dos motoristas de transporte público
Nesta terça-feira (21) os motoristas do transporte coletivo urbano de Campo Grande cruzaram os braços e não saíram com os ônibus da garagem, deixando muitos na mão.
Tal situação se deu devido ao anúncio do Consórcio Guaicurus, realizado na tarde de ontem (20), informando que por esgotamento de recursos não pagaria seus funcionários.
Até o momento o serviço segue totalmente suspendo e a prefeitura já recorreu judicialmente para que os serviços sejam retomados, alegando que a greve é ilegal por ser realizada fora dos parâmetros regulamentados.
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