Com o tempo seco, um incêndios de grandes proporções tomou conta do entorno de Corumbá a 425 km da Capital. Diversos focos na cidade, em um deles o fogo atingiu o Paraguai-Mirim na região do Bracinho, onde as equipes continuam combatendo uma grande linha de fogo na vegetação.
Hoje (26), o trabalho não conta com as aeronaves de lançamento de água, por causa da densa camada de fumaça que está sobre a região e impede os voos.
De acordo com o Diário Corumbaense, outro foco pode ser visto da avenida Rio Branco, que liga Corumbá a Ladário, na margem oposta do rio Paraguai.
O incêndio, começou entre a noite de sexta e madrugada de sábado. Aviões lançam água na faixa de fogo, mas ele persiste e equipes dos bombeiros também fazem o combate por terra.
A cidade está coberta de fumaça e fuligem, equipes do Corpo de Bombeiros e Brigadistas atuam em várias regiões para controlar as chamas.
Segundo o Coronel Huesley - Chefe do Estado Maior, responsável pelo combate do fogo na região do Pantanal, as equipes estão com bases avançadas e progredindo, e que a maior dificuldade é o acesso ao fogo por ser dentro da mata.
"Nossa maior dificuldade é o acesso aos locais das chamas, estamos entrando em contato e pedindo ajuda aos proprietários rurais para conseguir adentrar na mata e acessar as chamas. Estamos indo pela àgua e quando possível utilizando aeronaves", declara o Coronel.
Ao todo a operação no Pantanal dura quase 90 dias e foram encaminhados cerca de 220 homens extras para ajudar no combate das chamas.