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MP abre inquérito sobre uso de ambulâncias alugadas enquanto frota oficial fica parada

Marcos Roberto Dietz quer apurar a continuidade dos gastos públicos com a locação de ambulâncias, enquanto parte dos veículos doados pelo Ministério da Saúde permanece inutilizada

10 outubro 2025 - 13h37Vinícius Santos

A saúde pública de Campo Grande enfrenta mais uma investigação por parte do Ministério Público de Mato Grosso do Sul (MPMS). Desta vez, o promotor de Justiça Marcos Roberto Dietz abriu inquérito investigativo contra o município de Campo Grande, administrado pela prefeita Adriane Lopes (PP), após representações de dois deputados federais, do Conselho Municipal de Saúde e reportagens veiculadas na imprensa.

O foco da apuração é o uso contínuo de ambulâncias alugadas pela prefeitura, mesmo após o recebimento de 12 viaturas novas doadas pelo Ministério da Saúde. Segundo os autos, seis ambulâncias foram entregues em dezembro de 2024 e outras seis em abril de 2025, todas devidamente emplacadas, asseguradas e prontas para operação.

No entanto, uma vistoria técnica realizada em setembro constatou que seis dessas viaturas permanecem paradas na base do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), enquanto cinco ambulâncias alugadas continuam em funcionamento. 

O contrato de locação, firmado em julho de 2024, custa R$ 14.295,25 por unidade por mês, totalizando mais de R$ 70 mil mensais, mesmo diante de decretos municipais de contenção de despesas.

Embora a Prefeitura tenha alegado falta de equipes para ativar os novos veículos, o MPMS apontou que as mesmas equipes que operam as ambulâncias alugadas poderiam ser realocadas para os veículos doados, evidenciando uma escolha administrativa que privilegiou a manutenção do contrato de locação.

Segundo o MPMS, a decisão contraria os princípios da economicidade e da eficiência na gestão pública e representa risco de deterioração dos veículos novos, que permanecem inativos há meses.

O caso ganhou repercussão após a divulgação de uma situação em que uma família precisou custear a transferência de um paciente, enquanto ambulâncias novas permaneciam estacionadas. 

A 76ª Promotoria de Justiça também alertou que a inatividade prolongada dos veículos pode comprometer sua integridade e durabilidade, agravando o desperdício de recursos públicos.

O Inquérito Civil busca esclarecer os motivos da prorrogação do contrato de locação e verificar a real situação da frota. Foram expedidos ofícios à prefeitura, à Câmara Municipal e aos parlamentares que apresentaram a representação, para obter esclarecimentos sobre a persistência do uso das ambulâncias alugadas e a não incorporação das viaturas doadas ao serviço de urgência e emergência da Capital.

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