Pesquisadores brasileiros que participam da 27ª edição da Conferência Climática das Nações Unidas (COP27), no Egito, apresentaram alguns estudos que mostram o potencial do Brasil ser um dos primeiros países a zerar as emissões líquidas de gases do efeito estufa até 2040.
O coordenador geral do MapBiomas, Tasso Azevedo, explica que atualmente o Brasil é o quinto maior poluidor do mundo, com a emissão de 2,42 bilhões de toneladas brutas de carbono em 2021, e que grande maioria desses poluentes estão associados ao desmatamento e o fogo utilizado nessa atividade, além da agropecuária.
“Se eliminarmos as emissões por uso da terra, dá uma redução de 77% nas emissões brasileiras em relação a 2005. Se considerarmos a variação de carbono no solo por manejo de pastagem, podemos tirar mais 230 milhões de toneladas que são absorvidas nos solos agrícolas”, explicou. “E se acrescentarmos nessa conta que é possível reduzir 200 milhões de toneladas de metano, nossas emissões praticamente seriam residuais”, completou.
Além de Azevedo, a discussão, que ocorreu durante o painel “Uso da terra no Brasil: vilão, vítima ou herói da crise climática?”, também contou com a participação da diretora do Instituto Clima e Sociedade (iCS), Ana Toni, da diretora de Ciência do Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (Ipam), Ane Alencar, e do diretor do programa Amazônia no Centro de Pesquisa do Clima Woodwell, Michael Coe.
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