A primeira quinzena de outubro de 2025 foi marcada por baixos volumes de chuva em Mato Grosso do Sul. Na Capital, por exemplo, foram registrados apenas 27,8 mm de chuva entre os dias 1º e 15 de outubro, o que representa um déficit de 82% em relação à média histórica de 150,6 mm.
Os dados são do Centro de Monitoramento do Tempo e do Clima de Mato Grosso do Sul (Cemtec), ele ainda mostra que todos os municípios monitorados apresentaram precipitação abaixo da média histórica esperada para o mês completo.
A exceção é Anaurilândia, que teve 106,6 mm de chuva no mesmo período, ainda assim, o volume representa 8% abaixo da média esperada para o mês, de 116,2 mm. Mesmo com essa redução, foi o maior acumulado registrado entre os municípios analisados.
A estação meteorológica utilizada para referência fica localizada na Empraba Gado de Corte, e a média é baseada no período de 1981 a 2010. Além de Campo Grande, Maracaju e Amambai também apresentaram os menores índices, com déficits superiores a 75%.
O cenário é preocupante para as áreas rurais, especialmente diante do avanço da estiagem e dos possíveis impactos sobre o setor agropecuário e o abastecimento hídrico.
A distribuição da chuva no estado tem sido irregular. Dados por satélite (MERGE/INPE) mostram que os maiores volumes se concentraram nas regiões extremo sul, sudeste e leste do estado, enquanto as regiões pantaneira, centro-norte e nordeste enfrentam maior escassez, com acumulados entre 0 e 45 mm.
Com um início de outubro tão seco, especialistas alertam para o monitoramento constante das condições climáticas nas próximas semanas. A depender da evolução do clima, os impactos podem se intensificar, exigindo medidas de mitigação, especialmente no campo.
Confira a tabela abaixo:

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Todos os municípios monitorados apresentaram precipitação abaixo da média histórica (Foto: Geone Bernardo)



