Para preservar e democratizar o acesso aos acervos de museus, bibliotecas e arquivos do Brasil, foi firmado acordo de cooperação entre o Instituto Brasileiro de Museus (Ibram), a Fundação Biblioteca Nacional (FBN) e o Arquivo Nacional. A primeira reunião de trabalho das três instituições foi realizada na quinta-feira (28), na sede do Arquivo Nacional, no Rio de Janeiro (RJ). A próxima reunião está marcada para o dia 14 de março.
O acordo, assinado em dezembro de 2011, visa à preservação, valorização e divulgação do patrimônio documental arquivístico, bibliográfico e museológico do país, além de possibilitar o cumprimento de uma das metas do Plano Nacional de Cultura (PNC), que pretende modernizar 50% das bibliotecas públicas e museus até o ano de 2020.
De acordo com o presidente do Ibram, José do Nascimento Junior, o objetivo é integrar esses três grandes sistemas de acervos brasileiros, tendo as três instituições como coordenadoras. “São 105 mil instituições que estão sob o guarda-chuva dessas três grandes instituições. Pretende-se que a gente possa estabelecer ações comuns, estratégias no sentido de preservação desse patrimônio que está sob essas instituições todas, para que a gente possa potencializar tanto a preservação quanto a difusão, ou seja, pôr à disposição da população, dos pesquisadores em geral”.
A diretora do Centro de Referência e Difusão da Biblioteca Nacional, Mônica Rizzo, diz que o Projeto Biblioteca Nacional Digital, com mais de cinco anos de existência, é pioneiro no Brasil na digitalização de acervos.
“As três instituições que aqui estão abrindo os trabalhos desse acordo, trarão sua expertise na sua área de concentração. No caso a Biblioteca Nacional trará a sua contribuição como agência bibliográfica nacional, como a instituição responsável pela padronização de processos dentro da biblioteconomia no Brasil, para agregar valor a esse conjunto e para que nós possamos, daqui para frente, difundir de forma integrada todo esse conhecimento que essas instituições que aqui estão detém”.
Ainda segundo Mônica, o que se pretende é a democratização do acervo, com uso pleno da internet. Nos últimos dois anos, a FBN digitalizou dez milhões de imagens de livros brasileiros que estão em domínio público. Para os próximos dez anos, a meta é pôr todo o acervo na rede para consulta pública, com prioridade para as obras raras.
O grupo de trabalho do acordo de cooperação entre Ibram, FBN e Arquivo Nacional tem prazo de funcionamento de dois anos, prorrogável por mais dois, mas o objetivo é construir um plano de trabalho para até 15 anos.
Via Portal Brasil
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