Em uma nova exposição que já rendeu muitos registros e mostras itinerantes, Roberto Higa, o maior fotógrafo da capital, mostra imagens de uma Campo Grande da época em que tudo ainda era preto e branco, sendo a revelação colorida ainda muito cara e restrita aos grandes centros urbanos do Brasil.
Com imagens registradas nos anos 70 e 80, Higa, com a ajuda do web design Jair de Oliveira, colocou pitadas de cores em fotos antigas da Igreja Matriz, o relógio da 14 de Julho e outras obras e as transformações que ocorriam em Campo Grande. Mesmo tendo manipulado as cores, o fotógrafo não alterou o conteúdo histórico .
Uma a uma, Higa foi colorizando fotos feitas outrora, algumas de uma capital que ainda era cidade do interior do Mato Grosso. “Tive a ideia no Carnaval, ao ver uma foto minha de quando tinha 2 anos e foi colorizada para a minha mãe”, conta.
No computador, foi recuperando semanas a fio o colorido original. A Igreja de Santo Antônio, que hoje está em prédio mais moderno, nos anos 70 era igrejinha. Azul e branca, em dia de missa era cercada por carros vermelhos, amarelos, azuis...
Na mostra aparece até a mãe do prefeito, dona Terezinha Trad, que de preto e branco ganhou baton vermelho e blusa verde água.
A exposição de Roberto Higa pode ser vista na Morada dos Baís. A entrada é franca. Apenas 6 fotos são colorizadas, outras 200 contam a história da cidade ainda em preto e branco.
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