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14 mil carteiras assinadas dão saldo positivo de empregos a MS

Secretário avalia que construção civil e indústrias em geral são apostas de trabalho em 2021

29 janeiro 2021 - 11h05Gabrielly Gonzalez    atualizado em 29/01/2021 às 11h15

De acordo com dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), divulgados na quinta-feira (28), Mato Grosso do Sul encerrou 2020 com saldo positivo de 14.173 vagas de trabalho com carteira assinada.

Nos meses de março, abril e maio, o Estado teve quase 11 mil postos de trabalhos destruídos devido a pandemia do novo coronavírus. No entanto, a economia sul-mato-grossense reagiu bem, com uma sequência de seis meses positivos em que foram criados 19 mil empregos de carteira assinada.

Em dezembro essa tendência se interrompeu, porém, o secretário de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar (Semagro), Jaime Verruck, aposta numa retomada firme para o ano de 2021. Além disso, Verreck ressalta que os dados se devem apenas a empregos formais, não incluindo o MEI e o informal.

O secretário também considera importante verificar onde são esses empregos. “E aí vemos a indústria, com praticamente metade, mais de 6 mil empregos gerados. Isso decorre de toda negociação de incentivos fiscais, as empresas tiveram cumprimento de suas metas, mas foram renegociadas. Criou-se o ambiente para continuar produzindo”, ponderou.

Verruck declarou que a maioria dos novos trabalhadores são jovens entre 18 e 24 anos. O que chama atenção do secretário, já que foram 12.916 vagas criadas para pessoas com pouca ou nenhuma experiência. Em contrapartida, o maior número de desligamentos foi na faixa etária entre 50 e 64 anos, com perda de 3.042 empregos.

“Para 2021 vamos continuar crescendo no setor industrial, esperamos crescer na área da construção civil, mas isso depende essencialmente da capacidade de crédito disponível, e acreditamos que os setores de comércio e serviços também tenha um crescimento em função da melhora da economia”, finalizou.

Jaime também ponderou a volta do auxílio emergencial para este ano. “Em princípio entendíamos que não deveria ter o auxílio emergencial em 2021, baseados na expectativa de que não teríamos a segunda onda da pandemia, não teríamos impacto na economia. Considerando isso tudo, as atividades internas começam a sofrer um impacto, até porque as pessoas que recebem o auxílio emergencial não são essas que estão no emprego formal, são as que estão na informalidade.”

Com isso, secretários de Fazenda pediram a prorrogação do auxílio emergencial. “Sabemos que isso gera um impacto significativo no esforço de equilíbrio fiscal do governo federal. Foram aplicados R$ 3 bilhões no Estado com o auxílio emergencial, se a gente pensar que a folha dos funcionários públicos estaduais é de R$ 500 milhões, são seis folhas injetadas na economia. E para as pessoas que precisam do básico,” explicou.

O secretário ressalta, entretanto, que a dinâmica da economia de Mato Grosso do Sul é baseada na exportação de commodities. “Portanto, enquanto tivermos um câmbio favorável e capacidade exportadora, Mato Grosso do Sul vai continuar crescendo.”

 

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