A produção da indústria no Brasil cresceu 0,3% em maio, na comparação com abril, de acordo com dados divulgados nesta terça-feira (5) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Com o resultado, o setor ainda se encontra 1,1% abaixo do patamar pré-pandemia.
Em maio, o setor responsável por cerca de 20% do PIB (Produto Interno Bruto) — soma de todos os bens e serviços produzidos no país — engatou a quarta alta mensal consecutiva. Mesmo assim, a sequência é insuficiente para reverter o tombo de 1,9% registrado pelo segmento em janeiro.
No acumulado de 2022, o saldo do segmento ainda é negativo em 0,1% e ainda figura 17,6% abaixo do nível recorde alcançado em maio de 2011. “De uma maneira geral, há uma melhora no desempenho da indústria nos últimos quatro meses que pode estar relacionada às medidas de incremento da renda implementada pelo governo", afirma André Macedo, gerente da pesquisa industrial mensal.
Atividades
No mês em análise, houve um comportamento predominantemente positivo no setor industrial, com avanço na produção de três das quatro grandes categorias econômicas e 19 das 26 atividades industriais pesquisadas.
Entre as atividades, as influências positivas mais importantes foram assinaladas por máquinas e equipamentos (7,5%) e veículos automotores, reboques e carrocerias (3,7%), com ambas voltando a crescer após recuarem no mês anterior: -3,1% e -4,6%, respectivamente.
“Essas duas atividades vinham de queda nos meses anteriores. No setor de máquinas e equipamentos observa-se comportamento positivo em máquinas para indústria, agricultura e construção. Já na atividade de veículos automotores destacam-se os impactos positivos em automóveis, caminhões e autopeças”, diz Macedo.
Outras contribuições positivas vieram de produtos alimentícios (1,3%), de couro, artigos para viagem e calçados (9,4%), de máquinas, aparelhos e materiais elétricos (5,5%), de outros equipamentos de transporte (10,3%), de produtos diversos (9%), de manutenção, reparação e instalação de máquinas e equipamentos (7,5%) e de equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (3,6%).
Por outro lado, entre as sete atividades com redução na produção, indústrias extrativas (-5,6%) e outros produtos químicos (-8%) exerceram os principais impactos em maio de 2022, com ambas eliminando parte do ganho acumulado no período fevereiro-abril de 2022: 6,4% e 12%, respectivamente.
“As duas atividades [indústrias extrativas e produtos químicos] vinham de uma base de comparação mais alta, após três meses de resultados positivos em sequência. Mas em maio os três principais itens do setor extrativo — petróleo, gás e minério — tiveram queda”, afirma Macedo.
JD1 No Celular
Tenha em seu celular o aplicativo do JD1 e acompanhe em tempo real todas as notícias. Para baixar no IOS, clique aqui. E aqui para Android.
Deixe seu Comentário
Leia Também

Petrobras anuncia nova redução no preço do diesel para distribuidoras

IBGE: Safra recorde de cereais é prevista para este ano no Brasil

Índice de endividamento tem quarta redução consecutiva na Capital

Auxílio Brasil: Recebem hoje beneficiários com NIS final 3

MS é campeão nacional em investimento por habitante

Apesar da expectativa, Dia dos Pais tem pouca movimentação na Capital

Salário mínimo previsto para 2023 será de R$ 1.294

Dia dos pais: 59% das pessoas pretendem presentear, diz Procon Municipal

Corecon MS realiza palestras na Semana de Economia
