(Arte: reprodução) A Receita destacou que a arrecadação vem crescendo em 2014, mesmo com as isenções de tributos, adotadas pelo governo nos últimos anos sobre a folha de pagamentos, IPI de automóveis e cesta básica, entre outros, que tiveram o impacto de R$ 17 bilhões no período.
Mesmo assim, no primeiro bimestre do ano, o crescimento real foi de 1,91%, na comparação com igual período do ano passado e atingiu R$ 206,804 bilhões, resultado também recorde para o período. Em termos nominais (sem correção da inflação) a arrecadação cresceu R$ 14,68 bilhões nos dois primeiros meses de 2014.
Segundo a Receita, o resultado se deve ao pagamento da primeira cota, ou cota única, do Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ) em janeiro, bem como da Contribuição Social Sobre o Lucro Líquido (CSLL), além da antecipação do ajuste anual do IRPJ/CSLL referente ao lucro obtido pelas empresas em 2013.
O pagamento de PIS e Cofins somou R$ 19,537 bilhões. A Confins teve alta de 9,42% e o PIS de 8,5% em relação a fevereiro de 2013. Com isso, a arrecadação a receita previdenciária aumentou 5,13%, somando R$ 27,338 bilhões.
Na comparação com fevereiro do ano passado, também houve aumento na venda de bens e serviços (3,46%), na massa salarial (9,33%) e no valor em dólar das exportações (13,16%). Em janeiro também ocorreu o pagamento trimestral dos royalties relativos à extração de petróleo e do novo Programa de Recuperação Fiscal (Refis) do governo federal, que gerou arrecadação de R$ 695 milhões nos dois primeiros meses de 2014.
A arrecadação das receitas administradas pela Receita somou R$ 81,069 bilhões em fevereiro. As demais receitas, como taxas e contribuições recolhidas por outros órgãos, somaram R$ 2,068 bilhões.Reportar Erro
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