Menu
Menu
Busca quarta, 23 de abril de 2025
Economia

Aumenta em 3,6% número de empresas de alto crescimento; emprego e salário também estão maiores

19 novembro 2013 - 10h16Via Agência Brasil
São Julião
A terceira edição da pesquisa Estatísticas do Empreendedorismo, divulgada nessa segunda-feira (18) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), revela que havia um total de 34.528 empresas de alto crescimento (EAC) no país, em 2011, que empregavam 5 milhões de assalariados e pagavam, entre salários e remunerações, R$ 95,4 bilhões.

Os dados disponibilizados mostram que houve aumento de 3,6% no número de EAC em relação a 2010, além de incremento de 0,8% no pessoal assalariado ocupado e de 8,1% nos salários e remunerações pagos por essas empresas.

São consideradas EAC as empresas que têm mais de dez empregados e que mantiveram uma média de crescimento do pessoal assalariado ocupado de, pelo menos, 20% nos três anos anteriores. Do total de EAC, 34.106 eram empresas de alto crescimento orgânico (EAC orgânico), em que o aumento do pessoal assalariado resulta de novas contratações. Essas companhias cresceram de um ano para outro 3,8%.

Na avaliação do economista Cristiano Santos, coordenador da pesquisa do IBGE, o dado mais importante é a geração de novos postos de trabalho. “Se eu for fazer a comparação com as empresas que têm mais de dez empregados no Brasil, percebe-se que 7,7% das EAC são responsáveis por quase a metade da geração de novos postos”, disse.

Considerando todas as empresas existentes no país, observa-se que as 34.528 EAC foram responsáveis pela geração de 3,2 milhões de postos de trabalho entre 2008 e 2011, enquanto o restante – 98,5% – respondeu por 2,5 milhões de empregos. “Esse é um dado bastante grande, porque é muito concentrado. São empresas que estão crescendo rapidamente e acabam empregando muito mais que as outras. Esse é o dado mais importante, eu diria”.

O estudo revela que os 3,2 milhões de postos de trabalho assalariado criados pelas EAC, entre 2008 e 2011, corresponderam a 56% do total de empregos gerados por empresas com um ou mais trabalhador assalariado e a 67% dos postos gerados por empresas com mais de dez empregados.

O setor da construção civil continua sendo uma grande base para esse crescimento, principalmente nas regiões Norte e Nordeste, disse o pesquisador. Cristiano Santos lembrou que no período de 2008 a 2011, o crescimento no Brasil foi variado devido à crise financeira internacional iniciada nos Estados Unidos, e acabou sendo impulsionado pelo incremento de 7,5% do Produto Interno Bruto (PIB), registrado em 2010, que puxou as médias para cima.

De acordo com o estudo do IBGE, o pessoal assalariado nas EAC subiu, em média, 175,5%, entre 2008 e 2011. Isso comprova que essas empresas mantiveram um crescimento forte no período, apesar da crise externa, indicou o economista do IBGE.

Nas empresas de alto crescimento orgânico, a expansão do emprego foi 171,8%. Santos acrescentou que o fato de o pessoal ocupado ter crescido um pouco menos na EAC orgânico que na EAC total “significa que teve uma geração de postos de trabalho efetiva, baseada nessas empresas”.

Do ponto de vista dos setores que mais contrataram, Santos salientou que nas EAC orgânico, os destaques foram a construção civil e a atividade de serviços complementares, entre os quais serviços de consultoria e serviços prestados a outras companhias, como os de limpeza, por exemplo. No cômputo geral as empresas que lideraram o ranking de crescimento, no período, foram as ativas, o comércio, a indústria da transformação e a de construção.

A pesquisa mostra, ainda, que quase 60% das unidades locais de EAC orgânico estavam em regiões metropolitanas. Os números revelam a existência, em 2011, de 34.106 EAC orgânico com 70.605 unidades locais. O estado de São Paulo concentrava 30% das unidades locais e 31,2% do pessoal ocupado assalariado nas EAC orgânico.

Reportar Erro
São Julião

Deixe seu Comentário

Leia Também

Dia das Mães: Mais pessoas devem ir às compras neste ano
Economia
Dia das Mães: Mais pessoas devem ir às compras neste ano
Parcela do Bolsa Família é paga mais uma vez no ano
Economia
Beneficiários do NIS final 4 recebem parcela do Bolsa Família nesta terça
Governo brasileiro e peruano concluem negociação para Brasil exportar óleo de aves
Economia
Governo brasileiro e peruano concluem negociação para Brasil exportar óleo de aves
Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil
Economia
Trabalhadores mais pobres viram aumento de 10,7% em sua renda em 2024, diz FGV
Diesel fica R$ 0,12 mais barato para distribuidoras
Economia
Diesel fica R$ 0,12 mais barato para distribuidoras
Foto: Divulgação
Brasil
Brasil tem apenas uma empresa no top 100 internacional de melhores reputações
Novo Bolsa Família do Governo Federal
Economia
Beneficiários do NIS final 3 recebem parcela do Bolsa Família nesta quinta
Sede do INSS
Economia
Governo retoma bônus de produtividade para reduzir filas do INSS
Foto: Observatório Fiems
Economia
Exportação de industrializados de MS cresce 52% em março deste ano
Parcela do Bolsa Família é paga mais uma vez no ano
Economia
Beneficiários do NIS final 2 recebem parcela do Bolsa Família nesta quarta

Mais Lidas

Local onde corpo foi achado e recolhido
Interior
JD1TV: Onça atacou policiais momentos antes de acharem corpo de caseiro no Pantanal
Caseiro morreu no ataque
Interior
JD1TV: Caseiro morre após ser atacado por onça no Rio Aquidauana
Corpo do caseiro foi localizado
Polícia
Corpo de caseiro atacado por onça é localizado na região de Touro Morto, em MS
Onça já fez aparições no pesqueiro antes do ataque
Interior
JD1TV: Vídeos mostram onça 'rondando' pesqueiro de caseiro no Pantanal