As tradicioanis frutas desta época do ano trouxe alívio para as bancas do Ceasa/MS (Centrais de Abastecimento de Mato Grosso do Sul). Entre os destaques de queda estão a banana-prata, a maçã nacional, o mamão formosa e a manga Tommy, todas com recuos consideráveis nos preços, conforme o boletim semanal válido entre os dias 13 e 18 de outubro. Na contra-mão, aparecem abacate e batata-doce com alta disparada.
A banana-prata, uma das mais consumidas pelos sul-mato-grossenses, teve redução de preço de R$ 150 para R$ 140 por caixa de 20 kg, uma queda de cerca de 6,5%. A diminuição está ligada ao avanço nas colheitas, que ampliou a oferta da fruta. A maçã nacional, por sua vez, também recuou cerca de 6%, passando de R$ 165 para R$ 155 por caixa de 18 kg, puxada pela boa disponibilidade do produto nos entrepostos.
Já a manga Tommy e o mamão formosa apresentaram quedas de 10% e 8%, respectivamente. A manga caiu de R$ 50 para R$ 45 por caixa de 6 kg, enquanto o mamão teve o preço reduzido de R$ 120 para R$ 110 por caixa de 18 a 20 kg. Em ambos os casos, a boa oferta das frutas foi determinante para manter os preços mais baixos.
Por outro lado, alguns produtos registraram alta expressiva. O abacate, por exemplo, subiu cerca de 11,7%, passando de R$ 170 para R$ 190 por caixa de 18 a 20 kg. O aumento está relacionado ao período de entressafra, que reduziu a oferta da fruta no mercado. A goiaba também teve alta, chegando a R$ 220 a caixa de 15 kg, frente aos R$ 200 da semana anterior.
Outro item que ficou mais caro foi o inhame, que passou de R$ 130 para R$ 140 por caixa de 15 kg, refletindo a baixa disponibilidade nos principais polos produtores.
Mas o destaque de alta vai para a batata-doce, que ficou 16,6% mais cara nesta semana. O produto, bastante procurado por pessoas que seguem dietas esportivas ou saudáveis, passou de R$ 60 para R$ 70 por caixa de 20 kg. O aumento foi provocado pela baixa oferta do tubérculo em algumas regiões produtoras.
Para quem não quer abrir mão da batata-doce na dieta, a recomendação é comprar diretamente no atacado da Ceasa/MS, onde ainda é possível encontrar preços mais competitivos, mesmo diante da alta.
O boletim semanal da Ceasa/MS serve como referência tanto para comerciantes quanto para consumidores finais e reforça como a oferta e a sazonalidade impactam diretamente os valores praticados no mercado.
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A maçã nacional também recuou cerca de 6%, (Foto:Ceasa/MS)



