Dos americanos pesquisados, 61% disseram ter opinião "favorável" sobre o país, contra apenas 15% de "desfavorável". O Brasil empatou com Israel no quesito "a favor", mas Israel tem visão negativa para 26% dos ouvidos, 11 pontos acima.
Mas o número de americanos sem opinião formada sobre o Brasil é o maior entre todos os países pesquisados: 24% dos consultados não opinaram sobre o país.
Reportagem do jornal Folha de São Paulo em dezembro havia apontado que o Brasil tinha uma presença considerada modesta nos EUA por especialistas em relações internacionais.
A visão negativa é majoritária para outros países emergentes, como China (55%), Rússia (54%) e até o vizinho México (52%).
Os resultados são de uma pesquisa chamada "O Lugar da América no Mundo", feita a cada quatro anos pelo Pew em conjunto com o Council on Foreign Relations, outro centro de estudos.
Realizada entre outubro e novembro, ela também revelou a queda pelo desejo de intervencionismo (ou de maior presença americana) no resto do mundo: 52% dos americanos dizem que o país "deveria cuidar de sua própria vida e deixar outros cuidarem de seus problemas por si", o maior número desde o início da pesquisa, em 1964.
"As opiniões dos americanos também mudam muito, apesar de o desinteresse em temas internacionais estar em alta", diz Bruce Strokes, diretor do Projeto de Atitudes Globais do Pew.
"Em 2003, na discordância sobre a guerra do Iraque, só 29% tinham imagem positiva da França, hoje é de 59%. A visão desfavorável da China em 2006 era de 29%, hoje saltou para 55%".
Visão recíproca
Apesar das relações desgastadas entre Brasília e Washington pelas denúncias de espionagem americana, as opiniões das sociedades são reciprocamente positivas.
Uma pesquisa anterior do instituto descobriu que apenas 7% dos brasileiros consideram os EUA um país inimigo, número bem inferior aos argentinos (23%), mexicanos (18%) e turcos (49%).
Dos brasileiros, 73% dos entrevistados têm imagem positiva dos EUA, um índice superior ao de aliados históricos dos americanos, como os japoneses (69%) e mexicanos.Reportar Erro
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