A correção da tabela foi feita em 4,5%, já que essa é a meta definida pelo governo para a inflação anual.
De acordo com a tabela da Receita Federal, estará isento do imposto quem ganhar até R$ 1.787,77, por mês. A alíquota de 7,5% valerá para quem ganha entre R$ 1.787,78 e R$ 2.679,29. De R$2.679,30 a R$ 3.572,43, a alíquota é 15%. A alíquota de 22,5% vai incidir nos salários de R$ 3.572,44 até R$ 4.463,81. E a alíquota de 27,5% é para quem ganha acima de R$ 4.463,81 por mês.
A correção define também quais trabalhadores precisam ou não fazer a declaração, além alterar os limites das despesas dedutíveis do contribuinte. Em 2001, o Congresso Nacional aprovou um ajuste da tabela de 35%, naquele ano, para compensar defasagens acumuladas desde o início do Plano Real, mas o governo da época autorizou somente 17,5%. Naquele período, as correções não eram anuais. Passaram a ser somente depois de 2005. O índice de 4,5% se mantém desde 2007.
Essa é a última correção da tabela promovida de forma automática pelo governo. A Receita Federal vinha aplicando o percentual de correção de 4,5% desde 2007, com previsão de acabar em 2010, mas em 2011 o governo editou a Medida Provisória 528, prorrogando a correção pelo mesmo percentual até 2014. A correção entrou em vigor nessa quarta-feira (1º).
O governo também corrigiu em 4,5% a tabela progressiva para pagamento de Imposto de Renda sobre o recebimento de Participação nos Lucros de Resultados (PLR) pelos trabalhadores.
A nova tabela em 2014 foi publicada nessa quinta-feira (02), por meio da instrução normativa nº 1.433 da Receita Federal do Brasil, no Diário Oficial da União.Reportar Erro
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