O Índice de Confiança do Consumidor, da Fundação Getúlio Vargas (FGV), caiu 2,9 pontos na passagem de abril para maio.
O indicador acumula perda de dez pontos e atingiu 86,6 pontos em uma escala de zero a 200, depois de quatro quedas consecutivas. Esse é o menor patamar desde outubro do ano passado, 85,4 pontos.
O Índice de Situação Atual (ISA) diminuiu 3,7 pontos, indo para 73,4. Houve queda de três pontos em relação ao otimismo em relação à economia e de 4,4 pontos sobre a satisfação com as finanças familiares.
Da passagem de abril para maio, a confiança dos consumidores caiu em relação tanto ao presente quanto ao futuro.
O Índice de Expectativas (IE) recuou 2,2 pontos, para 96,5 devido a quedas de 7,4 pontos em relação à evolução da economia e de 5,9 pontos no otimismo sobre a situação financeira familiar.
De acordo com a pesquisadora da FGV, Viviane Seda Bittencourt, entre fevereiro e abril a queda da confiança tinha sido associada à frustração de expectativas com o ritmo da recuperação econômica e com os reflexos disso no mercado de trabalho e na situação financeira das famílias.
Em maio, o resultado mostra um aumento expressivo da insatisfação dos consumidores com a situação atual, principalmente entre as famílias com renda mais baixa.
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