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Economia

Caixa vê crédito desacelerar nos próximos trimestres

20 setembro 2013 - 11h16Via Terra
A Caixa Econômica Federal prevê um crescimento mais lento da sua carteira de crédito nos próximos trimestres, conforme a base de comparação fica maior, afirmou o vice-presidente do maior banco estatal do país. O ritmo dos desembolsos deve se manter próximo ao atual, disse Márcio Percival nesta quinta-feira (19). Em sua visão, a demanda por crédito deve crescer em 2014, impulsionada principalmente pelos setores de infraestrutura e habitação.

"Acho que a economia vai crescer mais que este ano, acima de 3%, e a demanda de crédito vai crescer. A pergunta é como se comportarão os bancos privados", disse.

Para este ano, o banco prevê crescimento de 34% a 38% da carteira de crédito. No primeiro semestre, o avanço foi de 42,5%. Segundo ele, o papel da Caixa é aumentar a oferta de crédito quando o setor bancário privado se retrai, e vice-versa.

A Caixa prevê investimentos em infraestrutura de quase R$ 1 trilhão no país até 2016, além de formação bruta de capital fixo (investimentos) de 24% em 2018. Para o Produto Interno Bruto (PIB), o banco estatal prevê crescimento de 2,5% neste ano e de 3% no ano que vem.

O executivo destacou o aumento da renda e do emprego nos últimos anos no Brasil, acrescentando que estes movimentos contribuem para a bancarização e ao acesso ao crédito. O banco prevê que sua base de clientes de varejo crescerá 10% até 2015 e 20% até 2022, chegando a 88 milhões de clientes.

Ele avalia que o endividamento das famílias tem potencial para crescer. "Não estamos em uma situação de desespero em relação ao endividamento, estamos ainda abaixo do limite do que é possível", disse. O executivo vê tendência de estabilidade na inadimplência acima de 90 dias da Caixa, oscilando em torno de 2,3%.

Questionado sobre a captação de US$ 2,5 bilhões no exterior, o executivo disse apenas que o banco está "olhando" e que a decisão do FED de manter os estímulos é favorável. A aprovação para a criação do banco de investimentos "dificilmente será tomada este ano" pelo Banco Central, segundo o executivo, devido a recentes mudanças nas regras do BC.

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