Os registros inflacionários nos primeiros meses do ano foram determinantes, porém, para que o Copom elevasse a Selic, já naquele mês, para 7,5%. De lá para cá, foram mais três reuniões, com aumentos de 0,5 ponto percentual cada uma, elevando a taxa para os atuais 9%. De acordo com expectativas dos analistas financeiros, manifestadas no boletim Focus divulgado ontem (07) pelo BC, o Copom deve ajustar a taxa em mais 0,5 ponto percentual, amanhã (09).
O professor de economia da Universidade Mackenzie, Pedro Raffy Vartanian, acha que além do reajuste para 9,5%, agora o ciclo de altas da taxa Selic pode se prolongar por mais duas reuniões do Copom (dias 26 e 27 de novembro e dias 7 e 8 de janeiro de 2014).
Segundo ele, a projeção se justifica porque o impacto da taxa de câmbio na inflação deve se intensificar nos preços de produtos importados, em novembro e dezembro. Além disso, “o próprio fato de a atividade econômica se mostrar relativamente mais aquecida do que o esperado, deve aumentar os repasses de custos para os preços”.
As reuniões do Copom ocorrem em intervalos de 45 dias, sempre em duas etapas, para fixar a taxa média dos financiamentos diários dos títulos federais, depositados no Sistema Especial de Liquidação e Custódia (Selic). Por extensão, a taxa básica de juros é conhecida também como taxa Selic.
Na primeira parte da reunião, às terças-feiras, os chefes de departamento do BC apresentam análises da conjuntura doméstica sobre as variáveis macroeconômicas, com foco na avaliação prospectiva das tendências de inflação. Na segunda parte da reunião, às quartas-feiras, os diretores de Política Monetária e de Política Econômica apresentam alternativas de taxa de juros de curto prazo para deliberação dos demais diretores. Só o colegiado de diretores tem direito a voto.Reportar Erro
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