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Economia

Coronavírus - Comércio da capital amarga redução de 50% nas vendas

De acordo com o presidente da CDL, Adelaido Spinosa, até quarta - feira a redução era de 20%

19 março 2020 - 16h52Mauro Silva    atualizado em 19/03/2020 às 17h21

Com a pandemia do coronavírus (Covid-19), o mundo inteiro está em alerta e seguindo as recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS). Em um das normas é evitar sair de casa para evitar contrair o vírus, dessa forma, sem a circulação de pessoas no perímetro urbano das cidades, o comércio enfrenta uma recessão. De acordo com o presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas, Adelaido Luiz Spinosa, Campo Grande  contabiliza redução de 50% nas vendas somente nesta semana.

Adotamos algumas medidas dentro das empresas fazendo escalas de funcionários para diminuir o fluxo de pessoas no transporte coletivo. “Todos estão estabelecendo uma rotina de trabalho diferenciada dentro de suas empresas”, afirmou Adelaido.

“Quem pode trabalhar em casa, fique em casa, quem não pode, entra na escala especial”, acrescentou.

De acordo como presidente da CDL, a população da capital não precisa entrar em pânico, pois o número de 7 casos de pessoas contaminadas não aumentou. Spinosa disse ainda que o comércio só será totalmente fechado se houver mesmo uma necessidade, para que não haja um impacto maior na economia. “Esse impacto não é apenas financeiro, mas também emocional. Não queremos criar este caos de forma desnecessária”, disse.  

“Tanto é que a orientação do prefeito, [Marquinhos Trad] a partir do decreto, era de conveniência, ou seja,  convém que se feche e não que  se determina que se feche”, explicou.

Comércio sofre com o covid-19

Conforme Adelaido, na semana passada o comércio teve uma redução de 6% nas vendas, número este que chegou a 20% na quarta-feira (18) e nesta quinta-feira (19) a redução já chegou a 50%.

“Hoje a cidade está praticamente parada é um prejuízo sem precedentes. Nós ainda não estamos com nenhum posicionamento oficial sobre como honrar a folha de pagamento dos funcionários, além de outros compromissos”, indagou.

“É muito tuim economicamente, e Campo Grande vem de um processo de mais de 8 anos, com uma série de atropelos, reformas nas áreas comerciais , corredores de ônibus, a reforma da 14d e Julho. E agora que começávamos a se recuperar de tudo isso, vem esse coronavírus”, lamentou.

De acordo com representante dos comerciantes, a CDL preparou um documento para o governo do Estado e a administração do município solicitando ações imediatas quanto à questão de tributos. “Pedimos também concessionária de abastecimento de água e esgotamento sanitário, Aguas Guariroba, o parcelamento de contas, o mesmo pedido foi feito a Energisa. Tudo isso para aliviar este momento”, destacou.  

Ao governo estadual, conforme Adelaido, foi solicitado principalmente  questões relacionada ao Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), tributo que é pago na entrada da mercadoria no Mato Grosso do Sul. “Tudo caminha para não ter a quarentena do comércio, mas se precisar seguir essa medida drástica, o empresário não tem como pagar este imposto, a prioridade deve ser as pessoas que é o pagamento da folha”, ressaltou.

O decreto

A prefeitura publicou na edição de segunda-feira (16), do Diário Oficial de Campo Grande (Diogrande), o Decreto n. 14.189, de 15 de março de 2020, que dispõe sobre as  medidas para enfrentamento da emergência de saúde pública de importância internacional decorrente do novo coronavírus, COVID-19.

A medida prevê os locais de grande circulação de pessoas, tais como terminais urbanos, shopping centers, igrejas, cinemas e comércio em geral devem reforçar medidas de higienização de superfície e disponibilizar álcool gel 70% para os usuários, em local sinalizado.

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