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Economia

Economia de mercado e democracia fazem do Brasil país confiável

Ministro da Economia, Paulo Guedes, falou em congresso sobre mercado global de carbono

18 maio 2022 - 14h53Brenda Leitte, com Agência Brasil

Ser uma democracia ocidental estruturada em uma economia de mercado, e estar localizado próximo aos mercados europeu e norte-americano, ajudará o Brasil a se beneficiar da busca cada vez maior de outros países por segurança energética e alimentar. Mas para garantir essa posição, é fundamental que o país se destaque também como uma potência verde que preserva recursos ambientais e avança na transição para fontes limpas de energia.

Estas foram as previsões apresentadas pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, hoje (18) durante o Congresso Mercado Global de Carbono – Descarbonização & Investimentos Verdes. O evento, do qual participam ministros, secretários, empresários e autoridades, segue até sexta-feira (20) no Museu do Meio Ambiente, localizado no Jardim Botânico do Rio de Janeiro.

“O Brasil já é uma potência verde, energética e alimentar. Essa ficha caiu para o mundo”, disse o ministro ao abrir seu discurso, no qual destacou a relevância deste papel na relação com outros países em um contexto de pós-pandemia de covid-19, seguido de uma guerra que alterou as cadeias produtivas globais.

Segundo ele, a pandemia fez o mundo mergulhar em uma economia digital. Já a guerra entre Rússia e Ucrânia resultou em “um problema muito mais urgente para os europeus: está faltando tanto a energia que era fornecida pela Rússia, como os grãos que eram fornecidos pela Ucrânia”, disse o ministro.

Proximidade e confiança

Guedes acrescentou que esse contexto mostrou ao mundo a relevância de dois "conceitos-chave" reforçados pelos EUA e pela Europa: o nearshore, que é a busca por negócios com países geograficamente próximos, de forma a facilitar a logística; e o friendshore, conceito relacionado a países mais confiáveis.

“Qual é a única plataforma de amigos que estão perto? É a do Brasil. Essa ficha caiu para os outros países”, disse Guedes. “Estamos perto, do ponto de vista de logística, e ao mesmo tempo somos confiáveis porque somos uma democracia com economia de mercado”, acrescentou.

Ainda segundo o ministro, um outro fator que é buscado pelas outras economias é o relativo à questão ambiental. Para ele, é fundamental que o país avance na transição para uma economia mais sustentável do ponto de vista ecológico.

Nesse sentido, Guedes destacou que a imagem do país tem mudado. A percepção do ministro tem, como base, conversas mantidas com autoridades estrangeiras. “Éramos visto como problema [do ponto de vista] climático para o mundo, percebidos como poluidores. Isso mudou”, disse.

Nessas conversas, Guedes tem reiterado a intenção brasileira de "taxar poluição, aplicando impostos para quem polui; de estimular inovações que usem tecnologias de despoluição; e de premiações, via remunerações àqueles que preservam recursos ambientais”.

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