O 7º Feirão da Casa Própria e a 8ª Feira de Imóveis de Campo Grande terá um aumento de 42% nos estandes montados. São 5 mil imóveis entre casas e apartamentos negociados de R$ 80 mil a R$ 1 milhão. Também é esperada uma movimentação em torno de R$ 400 milhões nos dias 25 a 28 de maio no Armazém Cultural, em Campo Grande.
Nesta edição o Feirão conta com novas opções de imóveis horizontais e verticais como: RodiInvest, Egelte, Century 21 Dubai Imoveis e a mexicana Homex que irá comercializar imóveis pela primeira vez. O evento ainda terá as empresas: Simonette e Escobar, NovaCap, Romeu Imóveis, Cia, Rossi, Goldfarb, Casa X, MRV, Vanguard, Oliva Imóveis, Prisma, Imobiliária 2011 e Casa Bella.
Para o superintendente da Caixa Econômica Federal, Paulo Antunes de Siqueira, o grande diferencial do Feirão é reunir em um único lugar todos os agentes interessados. “As empresas que oferecem os imóveis, o interessado em adquirir e o agente financiador colaboram para reduzir a burocracia e o tempo de negociação. Com isso o Feirão permite não somente a compra da primeira casa, como também a troca por um imóvel melhor”.
Este ano a novidade é que serão 15 estandes a mais do que no ano passado. Totalizando 50 estandes, ocupando 150m², um aumento de 30% em relação à edição anterior.
O presidente do Secovi/MS, Marcos Augusto Netto destacou o sucesso do evento que faz do Feirão de Campo Grande modelo no Brasil. “A parceria entre a Caixa e imobiliárias e construtoras faz do evento modelo nacional, pelos resultados obtidos e também pela qualidade e seriedade do trabalho”.
De acordo com o Sindicato da Habitação de Mato Grosso do Sul - Secovi/MS, cerca de cinco mil imóveis novos, usados e na planta serão oferecidos. São casas e apartamentos entre R$ 80 mil e R$ 1 milhão. É esperada uma movimentação em torno de R$ 400 milhões nos quatro dias de evento. Recursos não devem faltar. Só a Caixa tem disponível até R$ 1,3 bilhão para financiar o sonho da casa própria no Mato Grosso do Sul.
Para quem tem o sonho de morar no que é seu, Paulo Antunes explica que a partir de três salários mínimos é possível financiar um imóvel no Feirão e ainda contar com subsídio do Governo Federal de até R$ 17 mil.
O destaque fica por conta do maior número de imóveis novos prontos, ou em fase de entrega nos próximos meses. Mas há também opções de investimento para compra de imóveis na planta.
A dentista, Janaína Rodrigues Lopes da Silva, 22 anos, assinou o contrato do seu próprio apartamento. Hoje, com 24, ela e o noivo, o engenheiro civil, Willian Fernando Bernardes, de 27 anos, aguardam ansiosos para pegar a chave do imóvel, previsto para outubro.
O jovem casal ilustra a estatística da Caixa Econômica Federal. De acordo com a Superintendência Regional, os consumidores com menos de 35 anos responderam por 61,9% dos pedidos de financiamentos imobiliários no Mato Grosso do Sul no ano passado.
Em 2010, dos 14.469 imóveis financiados, 8.956 foram para pessoas com essa faixa etária, na grande maioria para a compra do primeiro imóvel. Grande parte é efetuada por casais jovens sem filhos. Já no primeiro trimestre de 2011, esse público aumentou a fatia ainda maior, representando 62,5% de todos os financiamentos no Estado.
Janaína e Willian fizeram o caminho normal para o financiamento e também tiveram que passar por todos os procedimentos até conseguir a aprovação do crédito. Escolheram um imóvel no bairro São Francisco, região central de Campo Grande, procuraram a construtora que mostrou as condições do pagamento, depois foram orientados a buscar uma agência da CEF para fazer o financiamento. De acordo com o perfil do imóvel e da renda familiar, ainda conseguiram o subsídio do Programa Minha Casa Minha Vida.
“No começo parece muito burocrático. Depois que passa essa fase, a gente vê que vale a pena, pois estamos investindo em algo que nos dará segurança e retorno. Foi difícil dar a entrada, tivemos que fazer uma boa economia e cortar o lazer do fim de semana. Mas hoje sinto orgulho em já ter conquistado minha casa própria tão cedo”, comenta Janaína.
O casal irá pagar uma prestação em torno de R$ 500, valor inferior ao aluguel de um imóvel no mesmo padrão e localização, com a vantagem de estar investindo no próprio bem.
Além de acelerar os processos de documentação e análise de crédito, o Feirão reúne em um único local, dezenas de empresas e centenas de ofertas de imóveis, assim quem está procurando uma casa economiza tempo e dinheiro.
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