Este ano Mato Grosso do Sul deverá colher aproximadamente 7 milhões de toneladas do cereal, mas haverá uma diminuição gradual dos preços do produto e ainda deficiências na rede e na capacidade de armazenagem de grãos. A deficiência na armazenagem deve-se ao fato de no estado o consumo anual não ultrapassar 1,5 milhão de toneladas, o que gera um grande excedente de produção a ser escoado para outros estados brasileiros e até mesmo para outros países.
Os valores recebidos até o momento estão abaixo do mínimo definido para essa safra. O estado já colheu 25% da área cultivada.
O Governo de Mato Grosso do Sul pretende definir junto com a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) e a Secretaria de Política Agrícola do Mapa, medidas que assegurem a comercialização mediante a adoção de prêmio para escoamento de produto (PEP) e do prêmio equalizador pago ao produtor (Prepo), já a partir do início de agosto. Isso implica na realização semanal de leilões, em lotes de 250 mil toneladas, até atingir 2 milhões de toneladas, o que poderá ser suficiente para alcançar os objetivos dos produtores.
No documento enviado ao ministro, o governador ressalta a importância dessas ações para reduzir a pressão da demanda por armazéns e também aponta a queda dos preços praticados no mercado sul-mato-grossense.Reportar Erro
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