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Inflação medida pelo IPC-S fecha 2013 com alta de 5,63%, diz FGV

02 janeiro 2014 - 09h55Via G1
A inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) registrou variação de 0,69% na última semana de dezembro, que corresponde ao fechamento do mês, encerrando 2013 com avanço de 5,63%, informou a Fundação Getúlio Vargas (FGV) nesta quinta-feira (02). O resultado é menor que o registrado em 2012, quando o IPC-S acumulou alta de 5,74%.

O indicador mostrou ligeira aceleração em relação ao fechamento de novembro, quando houve variação de 0,68%, e também em relação à terceira prévia de dezembro, quando a variação foi de 0,66%.

Grupos

Na última semana de dezembro, três das oito classes de despesa que compõem o índice apresentaram acréscimo em suas taxas de variação. A maior contribuição partiu do grupo transportes, cuja variação passou de 0,82% para 1,20%. Nesta classe de despesa – como já aconteceu nas prévias anteriores de dezembro – houve impacto do comportamento do item gasolina, cuja taxa passou de 2,58% para 3,93%.

No dia 29 de novembro, a Petrobras anunciou que os preços da gasolina e do diesel seriam reajustados a partir do dia 30 nas refinarias. O reajuste foi de 4% para a gasolina e de 8% para o diesel, atendendo aos princípios de uma nova política de preços a ser implementada pela empresa.

Também registraram acréscimo em suas taxas de variação os grupos alimentação (de 0,90% para 0,93%) e saúde e cuidados pessoais (de 0,50% para 0,53%). Para cada uma destas classes de despesa, a FGV destaca o comportamento dos itens carnes bovinas (de 1,87% para 2,82%) e medicamentos em geral (de 0,03% para 0,17%), respectivamente.

Em contrapartida apresentaram decréscimo em suas taxas de variação os grupos habitação (de 0,54% para 0,51%), comunicação (de 0,09% para -0,07%), vestuário (de 0,64% para 0,50%), educação, leitura e recreação (de 0,64% para 0,47%) e despesas diversas (de 0,61% para 0,38%).

Nestas classes de despesa, os destaques partiram dos itens tarifa de eletricidade residencial (de 1,01% para 0,54%), tarifa de telefone móvel (de 0,57% para 0,29%), roupas (de 0,80% para 0,52%), passagem aérea (de 6,99% para -4,45%) e cigarros (de 0,99% para 0,55%), nesta ordem.

Influências no ano
A FGV informou que, no acumulado de 2013, os itens que mais pesaram na inflação ao consumidor medida pelo IPC-S foi refeição em bares e restaurantes, que acumulou alta de 9,41% no ano, que representou 0,61 ponto percentual da inflação de 5,63%. Em seguida, vieram aluguel residencial (9,30%), plano e seguro de saúde (8,08%), gasolina (6,37%) e empregada doméstica mensalista (7,80%).

Na outra ponta, estão entre as maiores influências negativas no ano a tarifa de eletricidade residencial (-15,08%), tarifa de ônibus urbano (-1,76%), automóvel usado (-3,01%), licenciamento e IPVA (-4,82%) e óleo de soja (-19,74%). Os três primeiros itens foram alvo de políticas de redução de tarifas e desoneração empreendidas pelo governo, destaca o Valor Online.

No caso da eletricidade, a queda foi provocada pela revisão das concessões do setor elétrico. No dos automóveis usados, eles foram indiretamente influenciados pela redução do IPI para automóveis novos, que causou a queda dos preços desses veículos e puxou para baixo o valor dos usados. A tarifa de ônibus em capitais como São Paulo e Rio de Janeiro foi congelada após negociação com o governo federal e também foi efeito dos protestos que tomaram conta do país em junho que, a princípio, tiveram o aumento das passagens como estopim.

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