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Economia

Lucro do Banco do Brasil cai 24% no 4º trimestre

13 fevereiro 2014 - 10h50Via Terra
O Banco do Brasil, maior banco do país por ativos, sofreu uma queda de 23,7% no lucro líquido do quarto trimestre, num desempenho mais fraco do que seus rivais privados e pressionado por aumento de provisões para perdas com crédito apesar de queda na inadimplência.

A instituição teve lucro líquido de R$ 3,025 bilhões ante resultado positivo de R$ 3,967 bilhões no mesmo período de 2012. Em bases recorrentes, o lucro do período, de R$ 2,424 bilhões, caiu 23,8% na comparação anual.

A previsão média de oito analistas ouvidos pela Reuters apontava para lucro líquido recorrente de R$ 2,61 bilhões para o Banco do Brasil no período.

O banco elevou as provisões para perdas com crédito em 15,2% sobre o quarto trimestre de 2012, para R$ 4,188 bilhões, e em 7% no comparativo com julho a setembro do ano passado.

A carteira de crédito no país terminou o ano passado em R$ 636,124 bilhões dentro das expectativas de crescimento de 17% a 21%. O crescimento anual foi de 19,9%. O BB espera que em 2014 sua carteira de empréstimos no país tenha expansão de 14% a 18%.

Na pessoa física, o destaque ficou por conta de saltos anuais de 78% no financiamento imobiliário e de 24,7% em cartão de crédito. No sentido oposto, o crédito para veículos encolheu 1,1%. Entre empresas, a carteira cresceu um total de 17,9% e no agronegócio houve alta de 34,7%.

O índice de inadimplência de operações vencidas há mais de 90 dias terminou o trimestre de dezembro em 1,98%, queda ante 2,05% nos três últimos meses de 2012, e praticamente estável em relação ao resultado do terceiro trimestre, 1,97%.

Consequência de um trabalho de migração para linhas de financiamentos mais seguras, porém com menores margens, Itaú Unibanco, Santander e Bradesco tiveram no trimestre forte queda na inadimplência e nas despesas com provisões para calotes.

O BB informou na véspera a eleição de Mauricio Maurano como vice-presidente de Atacado, Negócios Internacionais e Private Bank. Ele substituirá Paulo Caffarelli, que foi nomeado secretário-executivo do Ministério da Fazenda.

A margem financeira bruta do BB no quarto trimestre recuou 0,6%, a R$ 11,961 bilhões, resultado de receitas com intermediação crescendo num ritmo menor (28,6%) que as despesas (55,9%).

Já as rendas com tarifas subiram 12,6%, para R$ 6,177 bilhões.

O banco terminou 2013 com ativos totais de R$ 1,3 trilhão, crescimento 13,5% sobre 2012. As despesas com pessoal também cresceram. Houve avanço de 11%, para R$ 4,673 bilhões.

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