"Não acredito que vá ter greve dia 1º de fevereiro. Os funcionários tiveram aumento recentemente, então não dá pra dizer que eles querem fazer greve, em maio agora tem reajuste novamente, então não se trata disso”, disse o representante do Sindicato dos Caminhoneiros de Mato Grosso do Sul (Sindicam), Roberto Sinai.
O movimento de greve dos caminhoneiros ganhou adesão da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Transporte e Logística (CNTTL), uma das principais entidades da categoria no país e que vinha até mais recentemente mantendo diálogo com o governo federal.
A entidade informou nesta terça-feira (26) que apoia a greve nacional de caminhoneiros que vem sendo convocada por organizações menores há algumas semanas para 1º de fevereiro por tempo indeterminado. A CNTTL afirma que tem 800 mil motoristas em sua base e que orienta todos aderirem à paralisação.
Em entrevista ao JD1 Notícias, Roberto explicou que a paralisação não deve ter adesão no momento. "Se a gente for pensar, em um ano de pandemia, não foi quebrado a economia só dos caminhoneiros de Campo Grande, quebrou todo mundo. Nós ficamos abalados, estamos prejudicados. Ai chegamos em dezembro, todo mundo quer um presente, ai tem janeiro, tem que pagar impostos, tudo vence", disse sobre os compromissos de fim e começo de ano.
"A soja, nosso produto base, não foi colhida ainda, então nós não temos algo que chame a atenção de ninguém, se a gente for olhar de verdade, a paralisação traz muito risco, para o País, para o usuário e para o dono do caminhão também, o caminhão só ganha dinheiro rodando, então a paralisação não é uma boa pra ninguém. Só se paralisa quando se esgota todos os recursos, de Governo, Federal, Estadual, Municipal, seja lá com quem for, enquanto tem dialogo não se fala em parar.", explica.
“Não existe em Mato Grosso do Sul nenhuma ideia de parar, parar por que? A principio, sobre a paralisação é não", finaliza.
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