A pesquisa atribui o avanço do indicador à variação de preços dos transportes, que passou de uma deflação de 0,30% em agosto para uma alta de 0,30% no mês seguinte, ainda que itens como etanol e gasolina tenham ficado mais baratos.
O IBGE explica que a aceleração da taxa do grupo se deve ao fim da queda das tarifas dos ônibus urbanos, que ficaram estáveis em setembro, depois de registrarem queda de 1,02% em julho e de 1,69% em agosto - "isso combinado com a alta das passagens aéreas, que chegaram a atingir 16,08% e se constituíram no impacto mais expressivo no índice do mês, com 0,07 ponto percentual".
Seguiram o mesmo comportamento do grupo transportes e reverteram a deflação: vestuário (de -0,12% para 0,37%) e alimentação e bebidas (de -0,09% para 0,04%). No caso dos artigos de vestuário, com a entrada da nova coleção no mercado, as roupas femininas ficaram 0,65% mais caras.
Nos alimentos, os principais destaques ficaram com os derivados de trigo: pão francês (2,80%), farinha de trigo (2,68%), pão doce (1,94%) e macarrão (1,46%). Também mostraram alta leite longa vida (2,34%), frutas (1,88%), lanche (0,77%) e refeição consumida fora de casa (0,61%).
No ano, o IPCA-15 acumula alta de 3,97% e, em 12 meses, 5,93%. Em setembro do ano passado, a prévia da inflação havia ficado em 0,48%.
Análise por região
Entre os índices regionais, o maior foi o de Brasília (0,56%), puxado pelas passagens aéreas, cujos preços variaram 17,68% e o menor, de Goiânia (0,15%).Reportar Erro
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