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Economia

Quase 70% dos bancários de Campo Grande aderem à greve

28 setembro 2011 - 15h19Divulgação

No primeiro de dia da greve dos Bancários de Campo Grande e Região, ontem, a adesão foi de 69% de todos os trabalhadores ativos, números contabilizados na avaliação do comando da greve na Capital no final da tarde. Do universo de 2.500 bancários, 1.650 cruzaram os braços e das 100 agências, 69 não funcionaram na terça-feira, dia 27.

O comando da greve avalia como positiva esta situação, em função da paralisação estar apenas começando e mesmo aqueles bancários que foram trabalhar e aquelas agências, muitas delas fora do centro da cidade, que não foram alcançadas pelo movimento grevista, a partir de amanhã, este número pode mudar.

"Esperamos que a força da greve faça com que os bancos apresentem uma proposta que garanta emprego decente aos bancários. Com lucros acima de R$ 27,4 bilhões obtidos somente no primeiro semestre deste ano, os bancos possuem todas as condições de atender as reivindicações da categoria, de modo a valorizar o trabalhador, distribuir renda, reduzir desigualdades e contribuir para o desenvolvimento do país", avalia Iaci Terezinha Azamor, presidente do Sindicato dos Bancários de Campo Grande.

A greve aprovada pela categoria, no último dia 22, teve a chance de não acontecer, na sexta-feira, quando mais uma rodada de negociação foi realizada com a Fenaban (Federação Nacional dos Bancos), na esperança de haver uma melhora na proposta anterior que foi de 7,8% sobre todos os itens econômicos da pauta de reivindicação. Ao invés disso, os banqueiros menosprezaram a categoria, oferecendo apenas 8% de reajuste, ou seja, apenas 0,56% de aumento real, ficando muito aquém do que a categoria deseja nesta negociação, que é uma reivindicação de 12,8% de reajuste (sendo 5% de ganho real mais a inflação do período). Além de lutar por um índice reajuste de 12,8%, a categoria reivindica ainda o fim da rotatividade nos postos de trabalho, mais contratações, fim das metas abusivas, combate ao assédio moral, mais segurança, igualdade de oportunidades e inclusão bancária sem precarização, dentre outros itens.

Sabendo dos transtornos que isso causaria a população, os bancários estão nas portas dos bancos explicando os motivos da greve e pedindo apoio e a compreensão dos clientes e usuários, que sofrem com as altas taxas de juros, as tarifas exorbitantes, as filas intermináveis pela falta de funcionários, a insegurança e a precarização do atendimento bancário.

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