Na comparação com janeiro de 2013, o volume de vendas registrou aumento de 6,2%. Em 12 meses, o indicador aumula alta de 4,3%.
Quanto aos setores analisados pelo IBGE, na comparação com o ano anterior, todas as atividades apresentaram taxas positivas, menos a de equipamentos e material para escritório, informática e comunicação apresentou resultado negativo, cujas vendas caíram 4,6%.
"A desaceleração nas taxas de desempenho da atividade tem na mudança do patamar de preços de microcomputadores, o principal produto da atividade, uma das razões para tal comportamento"
Segundo o IBGE, considerando o peso de cada um dos segmentos, as variações mais importantes foram as registradas por hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (5,5%); artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (13,6%) e outros artigos de uso pessoal e doméstico (7,6%), entre outros.
Só o segmento de hipermercados representou 45% do índice do comércio em janeiro. "Isso se deve ao acréscimo do poder de compra da população, uma vez que a massa de rendimentos médio real habitual dos ocupados cresceu 3,3% sobre janeiro de 2013, com ênfase nos efeitos do novo salário mínimo, em vigor a partir do primeiro dia do ano, cujo percentual de aumento, de 6,8%, ficou acima da inflação de 2013, de 5,9%, medida pelo IPCA", diz o IBGE em nota.
Por região
Todas as Unidades da Federação registraram resultados positivos no volume de vendas na comparação anual, com destaques para Acre (13,7%); Rondônia (11,0%); Tocantins (10,7%); Alagoas (10,0%); e Maranhão (8,8%). Quanto à participação na composição da taxa do comércio varejista, os destaques partem de São Paulo (6,4%); Rio de Janeiro (4,8%); Minas Gerais (5,9%); Rio Grande do Sul (7,1%); e Paraná (6,9%).
Receita
Em janeiro, a receita nominal do comércio (balanço entre receitas e despesas, sem considerar a inflação) cresceu 0,9% e, no acumulado em 12 meses, o avanço foi de 11,90%. Em relação ao mesmo período de 2013, a alta foi de 12,5%.Reportar Erro
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