O número foi confirmado à reportagem pelo advogado Gustavo Piva, do escritório Dannemann Siemsen, que presta serviço para a entidade.
A cifra maior de casos passa pela realização do evento no país e envolve uma negociação extrajudicial que, em caso de não acordo, pode gerar até mesmo uma multa de R$ 500 mil para as empresas que se negarem a tirar suas campanhas publicitárias do ar.
Até aqui, a CBF obteve sucesso na briga contra o marketing de emboscada e analisa atualmente a situação da companhia aérea TAM, que colocou no ar um comercial com os jogadores Thiago Silva, David Luiz e Marcelo dizendo que irá "trazer os nossos craques para casa". Em nenhum momento, ela faz menção, no entanto, aos termos "seleção brasileira" e "Copa do Mundo". Uma fonte da empresa argumentou que a relação final dos convocados ainda não foi anunciada.
A lista está prevista para ser divulgada pelo técnico Luiz Felipe Scolari no próximo dia 7 de maio.
Enquanto a CBF não se posiciona, a Gol, transportadora oficial da seleção e que assumiu uma das cotas de patrocínio ao custo de R$ 17 milhões no ano passado, prestou queixa no Conar (Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária) para que a concorrente retire a campanha do ar. O pedido de liminar foi negado e o julgamento acontecerá no mês que vem.
A Azul é outra que pode entrar na mira da patrocinadora do Brasil após pintar parte de sua frota com as cores da bandeira nacional, repetindo, assim, a estratégia da Gol durante a última Copa das Confederações.
"Estamos acentuando esse trabalho desse o ano passado. As denúncias são feitas basicamente de duas formas: após diagnosticarmos uma situação através do monitoramento que fazemos da mídia, com um clipping do que é veiculado diariamente, ou por meio de aviso de nossos parceiros e a gente notifica", explica o advogado Gustavo Piva ao ESPN.com.br.
A expectativa da CBF é de que o surgimento dos anúncios piratas se intensifique ainda mais até a Copa. Entre os casos que mais repercutiram no período, estão a reclamação da Volkswagen contra a ‘hexagarantia' da Hyundai em caso de título da seleção no Mundial e o lançamento pela Adidas da camisa amarela de clubes como o Palmeiras que deixou insatisfeita a Nike, a única a estampar a sua marca no uniforme brasileiro.Reportar Erro
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