Na quarta-feira, o tombamento de um guindaste matou dois operários e levou à paralisação dos trabalhos no canteiro da obra em Itaquera, zona leste de São Paulo.
"Vamos acelerar [a obra] para não ter prejuízo. Não vamos deixar a peteca cair", afirmou à Folha o presidente do Corinthians, Mário Gobbi, no sábado à noite, pouco antes da partida contra o Internacional, no Pacaembu.
No jogo, clube, jogadores e torcedores homenagearam os mortos. O cartola classificou a tragédia como "muito triste". Os engenheiros da Odebrecht, construtora responsável pela obra, entendem que é possível trabalhar a partir de hoje em todas as áreas do canteiro, exceto no local do acidente, que está interditado pela Defesa Civil (cerca de 5% da área total).
Também não será possível utilizar nenhum guindaste, já que o Ministério do Trabalho fez uma "interdição vertical" do canteiro. Entre os trabalhos que podem ser realizados estão pintura e colocação de gradis e cadeiras.
A estimativa do clube é que o estádio, que deveria ser concluído no final deste mês, seja entregue no final de janeiro ou início de fevereiro. "Vai atrasar uns 30 dias", afirmou Roberto de Andrade, diretor de futebol corintiano.
Este atraso será causado principalmente porque a peça que caiu - parte da cobertura metálica - não poderá ser utilizada e uma semelhante demora para ser fabricada. Além disso, o guindaste empregado na operação quebrou e não poderá mais ser usado. A ideia é utilizar guindastes menores e içar a peça dividida em quatro partes.
Dadas as circunstâncias, a Fifa aceitará o atraso. Desde o acidente, diz que não há "plano B" para a abertura. É isso que será reforçado hoje, quando dirigentes e treinadores começarem a chegar à Costa do Sauipe para a reunião que, entre outras coisas, vai definir os grupos da Copa - o sorteio será sexta-feira.
A Fifa quer evitar que o acidente, destaque na imprensa internacional, seja o protagonista do evento. Por isso, fez questão de informar aos principais dirigentes que a abertura será, sim, no Itaquerão.
Outro tema incômodo será a discussão sobre as partidas da Copa marcadas para as 13h - sindicatos de jogadores dizem que o forte calor no horário prejudica a saúde. Mas mesmo esse assunto é menos espinhoso para a Fifa do que o Itaquerão, tema que quer tirar da pauta na Bahia.Reportar Erro
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