Movimentos sociais da América Latina lançaram nesta sexta (8) a Jornada Continental pela Democracia e contra o Neoliberalismo. O lançamento foi feito no Fórum Social Mundial das Migrações, que ocorre na capital paulista até domingo (10), no Clube Tietê, zona norte. Segundo o movimento, a intenção da jornada é combater uma nova ofensiva neoliberal nos países latino-americanos.
“Esta ofensiva é expressa na radicalização das diferentes formas de apropriação e espoliação dos direitos dos povos e nos ataques às populações indígenas, camponesas, trabalhadoras, a mulheres, a jovens e às diversidades raciais, culturais e sexuais, que depois de lutas de resistência recuperaram sua capacidade de ser protagonistas dos processos de mudança e transformação na região”, diz texto do manifesto sobre a jornada.
Entre os movimentos e entidades que participam da jornada estão a Confederação Sindical de Trabalhadores/as das Américas, Coordinadora Latinoamericana de Organizaciones del Campo, La Via Campesina, Marcha Mundial das Mulheres, Amigos da Terra América Latina e Caribe, ALBA Movimentos, Centro Martin Luther King, Capítulo Cubano da ALBA Movimentos, PIT-CNT Uruguay, Campanha para Desmantelar o Poder das Transnacionais e o Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação (FNDC).
“Os golpes de estado consumados no Haiti [2004], Honduras [2009] e Paraguai [2012] e em curso no Brasil mostram que o mercado que domina nossas vidas quer acabar com o processo de transformação recentes realizado pelo povo, que resultaram em mais direitos para todos, maior inclusão social, soberania sobre seus territórios e bens comuns e formas e ferramentas mais democráticas para o exercício político e a participação popular”, diz o texto.
As entidades escolheram o dia 4 de novembro como data de luta contra o neoliberalismo na América Latina. O lema da campanha será: Nenhum Passo Atrás. Povos em Luta pela nossa Integração, Autodeterminação e Soberania, contra o Livre Comércio e as Transnacionais.
“Por quais motivos o neoliberalismo está tão interessado em desestabilizar a nossa região? O primeiro um motivo simbólico, porque foi aqui no nosso continente, na nossa América Latina que nós conseguimos mostrar que um outro mundo é possível, a partir da eleição e do surgimento desses governos que tinham compromisso com uma agenda de promoção de direitos e de inclusão social”, disse Renata Mielli, coordenadora do FNDC.
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