Já na parte final da festa de encerramento dos Jogos de Londres, nos oito minutos de apresentação que o Brasil teve direito na chamada passagem de bastão para Rio 2016, quem despertou atenção foi ele, Renato Feliciano, mas pode chamar de Gari Sorriso. "Não sabia que tinha sido isso tudo não, meu amigo", espantou-se nesta segunda-feira o gari, famoso pelo samba no pé no Carnaval do Rio de Janeiro.
"Foi bom, você gostou?", perguntou, humilde, o hoje mais passista do que funcionário da Conlurb, empresa responsável pela limpeza urbana da capital fluminense. Tão logo se encerrou a entrevista com as autoridades que levaram a bandeira olímpica para o Rio de Janeiro, ele foi o grande alvo dos jornalistas estrangeiros presentes à cerimônia. Eles queriam saber quem era aquele rapaz simpático que representou o Brasil no encerramento dos Jogos, no último domingo.
"Está caindo agora a ficha, saber que você pode representar o Brasil, vindo de uma classe humilde e de repente estar entre os melhores atletas do mundo foi demais", confessou. "Fiquei contente em saber que pude participar, foi algo bem montado, bem a cara do Rio. Não foi coisa de violência ou de mulher pelada. Foi um Rio de cultura, e faço parte desta cultura", emendou.
O gari mais famoso do Brasil disse ainda que "é bacana saber que o esporte uni povos, raça e traz paz para todos" e afirmou que curtiu um "vidão" nos cerca de dois dias em que esteve presente na capital inglesa. "Eu fiquei no mesmo hotel do time dos EUA de basquete, quando é que eu ia imaginar que isso ia acontecer comigo? Estou muito feliz de ter participado disso".
Ainda se adequando ao fuso horário e atendendo aos inúmeros pedidos de entrevista, Sorriso respondia a todas as perguntas com paciência, mas também demonstrava ansiedade.
"Quero encontrar minha mulher logo, não sei se representei bem, vou ver logo mais pela TV", riu. "É verdade que eu saí em várias capas de jornal?", perguntou ainda, tentando entender a fama que se não é repentina, sem sobra de dúvida aumentou bastante depois de mostrar ao mundo todo que o carioca tem, sim, muito samba no pé.
Via Terra
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