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Sem Júlio César, goleiros enxergam vagas abertas na Seleção para 2014

08 outubro 2013 - 10h59Via Terra
O goleiro Júlio César se tornou um nome emblemático nas convocações de Luiz Felipe Scolari após a volta do treinador ao comando da Seleção Brasileira, no começo de 2013. Homem de confiança de Felipão, o ex-jogador de Flamengo, Chievo e Inter de Milão é presença certa na Copa do Mundo de 2014, além de ser um dos nomes mais estimados pelos companheiros de posição – mesmo quando está ausente da Seleção.

Sem poder contar com o atleta, que fraturou o dedo médio da mão esquerda e luxou dois da direita, nos amistosos deste mês na Ásia, contra Coreia do Sul (dia 12, em Seul) e Zâmbia (dia 14, em Pequim), o treinador da Seleção Brasileira convocou Jefferson (Botafogo), Diego Cavalieri (Fluminense) e Victor (Atlético-MG) para os compromissos. Ainda assim, o trio adota uma postura respeitosa diante do companheiro ausente, e mira as duas outras vagas de goleiros para o Mundial do próximo ano.

“É claro que tem toda uma historia que já vem de algum tempo, do que todos estão fazendo há algum tempo em seus clubes e na Seleção. Até a Copa do Mundo tem muito chão. O importante é, quando vem a oportunidade na Seleção, fazer um bom trabalho - principalmente no dia a dia, no clube, manter a regularidade, e manter um bom nível de apresentação, para poder estar sonhando em fazer parte do grupo para 2014”, destacou Diego Cavalieri.

O tom foi semelhante ao adotado por Victor, o único da posição que ainda não ganhou chance com Felipão. “Independente dessa concorrência, dessa disputa por vaga, a amizade sobressai. Um torce pelo outro. Quando há essa amizade, essa disputa sadia, o nível técnico melhora. É sempre com muito respeito, com muita amizade, que se faz com que esse trabalho possa crescer”, destacou o goleiro do Atlético-MG.

Jefferson, o segundo goleiro mais utilizado por Felipão em sua segunda passagem, evita colocar seu nome como favorito do trio para se juntar a Júlio César na Copa do Mundo de 2014. Em discurso calmo, o goleiro do Botafogo lembra que nenhum atleta tem cadeira cativa na Seleção Brasileira, e mostra dedicação ao trabalho no clube de General Severiano para seguir com chances de disputar a Copa do Mundo.

“Acho que todo treinador tem jogadores de confiança, independente se é no jogo. Tem jogadores que adquirem a titularidade sem jogar, nos treinamentos. O Felipão olha tudo”, disse o jogador. “Ele sabe do meu trabalho, do meu potencial. Eu adquiri a confiança dele tanto no Botafogo quanto nos treinamentos”, completou.

Mesmo na briga por uma vaga, Jefferson lembrou a boa relação com Júlio César. “Fui um dos primeiros a dar força para ele, a ligar para ele. Independente de ele estar aqui ou não, é um cara que eu admiro muito”, elogiou Jefferson, referindo-se à conversa que teve com Julio César na época da lesão do goleiro do Queens Park Rangers em setembro.

Números (muito) a favor de Júlio César
Diante da Coreia do Sul, neste sábado, Felipão fará seu 16º jogo à frente da Seleção Brasileira após seu retorno. Foram nove vitórias, quatro empates e duas derrotas neste período, no qual se destaca a conquista da Copa das Confederações.

Neste período, Felipão deixou claro que o experiente Júlio César é seu titular, iniciando 12 dos 15 jogos até aqui com o goleiro como titular. Jefferson atuou em dois compromissos e Diego Cavalieri disputou um, mas cada um deles ganhou uma respectiva chance em amistosos nos quais o treinador só contou com atletas que atuavam no Brasil. O botafoguense disputou amistoso contra a Bolívia (4 a 0 em Santa Cruz de la Sierra), enquanto o tricolor entrou em campo contra o Chile (2 a 2 em Belo Horizonte).

Na disputa por uma vaga, Cavalieri vê a concorrência ainda aberta. “A gente sabe que a disputa é muito grande. Não só nós que estamos aqui hoje, mas também grandes goleiros que podem fazer parte.”, disse o goleiro do Fluminense, que foi além.

“O futebol é muito dinâmico, e até a Copa do Mundo, muita coisa pode acontecer. O importante, como eu falei, é estar trabalhando e aproveitar esses momentos, que são muito importantes para poder fazer um bom trabalho, uma boa postura, para poder ganhar a confiança dos companheiros, do treinador, da comissão técnica, para poder voltar outras vezes”, completou.

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