O time que foi a campo no empate contra o Cruzeiro, no último domingo, é a maior prova desse processo. A última vitória do Corinthians foi há sete rodadas, quando o quarteto com Douglas, Romarinho, Alexandre Pato e Paolo Guerrero aplicou 4 a 0 no Flamengo.
Desde então, o time perdeu para Inter, Botafogo, Goiás e Ponte Preta e empatou com Náutico e Cruzeiro. Nas três primeiras partidas dessa série, Tite não contou com Alexandre Pato e Paolo Guerrero. Na época, o treinador ressaltou que a falta de um homem de referência foi fundamental naquelas partidas.
Com o agravamento da crise, Tite passou a sofrer com os desfalques, e apontou que a manutenção de uma única equipe era o caminho. O modelo escolhido foi justamente aquele que bateu o Flamengo, com Douglas, Romarinho, Pato e Guerrero. O sistema durou um jogo e meio.
As chances perdidas na derrota para o Goiás e o primeiro tempo pálido em Campinas, contra a Ponte, fizeram Tite rever sua opção. No intervalo do jogo no Moisés Lucarelli, o técnico sacou Pato e Romarinho e lançou Danilo e Emerson, em manobra inusitada para seu histórico. No último domingo, ele foi além. Sem Guerrero, suspenso, mandou Pato para o banco e retornou à formação sem um centroavante, justamente a opção que havia sido um calcanhar de Aquiles rodadas atrás.
Essa não foi a primeira vez que Tite mudou sua rotina para tentar fazer o time crescer. Durante praticamente toda a temporada, o comandante alvinegro não mexeu na formação titular por opção técnica. A primeira vez que fez isso foi diante do Coritiba, há nove rodadas, quando o time já dava os primeiros sinais de declínio. Desde então, esse roteiro tem se repetido.
"Quando você repete duas ou três vezes, é lógico que a equipe cresce. Só que você corre contra o tempo. Precisa entrosar e de resultado, senão a confiança se perde. E nada na vida funciona sem confiança", disse Tite.
Na próxima quarta, ele pode aperfeiçoar o que viu contra o Cruzeiro, especialmente no segundo tempo, quando Emerson jogou mais adiantado e o time melhorou. "Mais que um centroavante ou não, [o que fez diferença] foi um jogador mais enfiado à frente, para jogar entre os zagueiros. Independentemente de nome", disse Tite, ao ser questionado sobre a volta de Guerrero para a partida contra o Grêmio, na próxima quarta.Reportar Erro
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