Está agendada para o próximo dia 1º de setembro a viagem da equipe da associação Rancho dos Gnomos, em São Paulo, que irá cuidar do translado do leão Simba, que atualmente vive solitário no zoológico desativado de Ivinhema, cidade a 297 quilômetros de Campo Grande. A partida do felino deve acontecer no dia 2 de setembro.
"Ainda falta completar os recursos necessários, mas parece que está tudo encaminhado. Finalmente ele vai sair de lá. As expectativas são as melhores possíveis dentro do que foi programado", disse o fundador do rancho que vai abrigar Simba.
Segundo ele, várias entidades, inclusive a prefeitura de Ivinhema, prometeram recursos para manter o felino durante dois anos em SP. "Só vamos cancelar (a viagem) se as promessas de apoio não se efetivarem", disse o fundador do rancho.
Logística
A equipe será formada por sete pessoas, incluindo veterinário, biólogo e representantes da administração do rancho. Eles devem viajar de avião enquanto o caminhão com o guinho e o reboque, onde Simba será colocado para chegar a SP, se desloca até Ivinhema por terra.
Marcos conta que o veículo e o recinto onde Simba viverá, acompanhado por duas leoas no rancho, passam por uma reforma. A comunidade de uma rede social que faz campanha para angariar fundos em prol de Simba deve ajudar também nesse quesito.
Ao chegar ao novo lar, o felino deve passar por um período de quarentena, longe dos animais que já vivem no local. "Serão feitos todos os exames complementares. Nós temos um setor de quarentena próprio para esses animais", explica Marcos.
Ajuda
Uma das administradoras da página de uma rede social criada para ajudar Simba, Fátima Nogueira, conta que as doações para manter o leão atingiram o montante de R$ 8 mil. Parte deve ser usada na reforma do recinto, orçada em R$ 12 mil, e o restante será empregada gradativamente, mês a mês, na manutenção do bicho.
"As pessoas continuam depositando. A prefeitura de Ivinhema se dispôs a ajudar. Se o município fechar o apoio a gente batalha somente pelo valor da reforma. Caso contrário a gente entra com a campanha de padrinho para o Simba", diz Fátima.
Uma empresa aérea brasileira contribuiu com as passagens para a equipe pela metade do preço cobrado normalmente. Duas integrantes da comunidade em prol do leão doaram o restante.
"Estamos aguardando para saber até onde que a gente vai com a campanha. Aí é missão cumprida", afirma Fátima.
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