Na madrugada desta sexta-feira (15), uma aeronave da Força Aérea Brasileira (FAB) chegou a Manaus, no Amazonas, com cilindros de oxigênio líquido para abastecer hospitais da cidade que sofrem com a falta do insumo para tratar pacientes com Covid-19.
Segundo o Comando da Aeronáutica, o avião C-130 Hércules levou 6 cilindros de oxigênio líquido, totalizando 9.300 kg de carga.
Um quilo de oxigênio líquido equivale a cerca de 0,75 metro cúbico do produto gasoso, portanto, os hospitais devem receber pouco mais de 7 mil metros cúbicos do produto para atender seus pacientes.
“O Comando da Aeronáutica está dedicando permanentemente o esforço do seu efetivo e de suas aeronaves, 24 horas por dia e 7 dias por semana, em atendimento às necessidades da sociedade brasileira no enfrentamento à pandemia da Covid-19”, informou a FAB, em nota.
Essa foi a primeira remessa de oxigênio transportada pela FAB um dia depois da retomada do transporte de oxigênio líquido por suas aeronaves ao estado do Amazonas.
O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, informou, em nota, que a pasta trabalha em coordenação com o Ministério da Defesa para suprir a demanda de oxigênio no Amazonas.
“Estamos trabalhando intensivamente na logística e parcerias para, em menor tempo possível, e com mais efetividade, sanar a crise sanitária pela qual passa o estado do Amazonas. Não estamos medindo esforços”, disse Pazuello.
O governo do Amazonas, por meio de sua assessoria, informou que a carga recebida de São Paulo, será distribuída aos hospitais da rede estadual na manhã desta sexta-feira (15).
“Os insumos estão sendo transportados ao longo da semana da cidade de Guarulhos (SP) e chegarão a 22 mil metros cúbicos de oxigênio”, afirmou o governo.
Além da quantidade recebida nesta madrugada, outros 200 cilindros foram entregues na terça-feira (12) e uma remessa de 150 cilindros chegou ao estado na quarta-feira (13).
“Outros 25 mil metros cúbicos em isotanques também estão na programação de voos desta semana da FAB, partindo do aeroporto de Guarulhos”, disse o governo estadual.
Alta na demanda
No pico da pandemia do novo coronavírus no Amazonas em 2020, o consumo médio diário de oxigênio chegou a 30 mil metros cúbicos.
Durante esta nova fase de crescimento de casos no estado, em 2021, o consumo médio já passa de 70 mil metros cúbicos – e a capacidade do produtor local é de fornecer apenas 28 mil metros cúbicos por dia.
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