O conceito se explica pelo espaço que se forma entre a peça e abdomens cada vez mais magros. A ideia começou como uma brincadeira, quando entusiastas postaram fotos no site de compartilhamento de imagens 4chan, criaram uma página no Tumblr dedicada ao tema e fizeram a hashtag #bikinibridge circular pelo Twitter.
Foram feitos até comentários brincalhões falando sobre os benefícios de se ter uma bikini bridge, como acomodar um Ipod no espaço que sobra e obter uma linha mais suave de bronzeado.
O site Buzzfeed também publicou um artigo falando sobre os 12 privilégios ligados à tal característica, com adjetivos como “o último acessório de praia”.
Como resultado, em apenas 24 horas, o que começou como uma brincadeira virou uma bola de neve. Dessa forma, a hashtag #bikinibridge e #bikinibridge2014 foi twittada mais de 2.400 vezes.
Lucy Attley, porta-voz da Dove que trabalha na campanha de autoestima da marca, diz que a tendência é um outro exemplo de pressão sobre as mulheres, para se sentirem ainda mais ansiosas com relação aos seus corpos. “Nossa ambição é que a beleza seja uma fonte de confiança, não de ansiedade. Queremos inspirar mulheres de todos os lugares a se sentirem bem a respeito dos corpos que têm, e não sentir a constante pressão que impulsiona as ansiedades de beleza, retratando um ideal de beleza que não é real”, ressalta.
A especialista em imagem corporal Katie Lowe acrescenta que o novo modismo motiva as mulheres jovens a desenvolverem uma imagem do próprio corpo e também a baixa autoestima. "Imagens como esta costumavam ser restritas a sites pró-anorexia - que são eles próprios perigosos, incentivando comportamentos alimentares desordenados”, afirma.
Ela diz ainda que outro ponto negativo é que muitos veículos já abordaram estas tendências como algo positivo, o que faz com que as ideias em torno do corpo feminino fiquem piores, não melhores. “Precisamos aprender que nossos corpos são bonitos em todas as formas e tamanhos, e encorajar as mulheres a se esforçar a fazer algo parecido com isso é resultado de uma cultura vergonhosa que está causado mais de 4.500 meninas entre 15 e 19 anos a desenvolverem um novo distúrbio alimentar todo ano”, conclui.Reportar Erro
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