Embora o combate a violência contra a mulher esteja cada dia mais intenso no país, os números de feminicídio no Brasil continuam alarmante. Dados divulgados pela Organização das Nações Unidas (ONU), mostram que a cada dez mulheres que foram mortas por homens, em 23 países da América Latina e Caribe no ano de 2017, quatro ocorreram no Brasil.
Só no ano passado ao menos 2.795 mulheres foram assassinadas nessas regiões, em razão de sua identidade de gênero. Desse total, 1.133 foram registrados no Brasil.
El Salvador é o país que apresenta a maior proporção nos casos de feminicídio, com uma taxa é de 10,2 a cada 100 mil mulheres. Em seguida aparece Honduras com 5,8, Guatemala com 2,6 e República Dominicana com 2,2 e, nas últimas posições, exibindo as melhores taxas, Panamá com 0,9, Venezuela com 0,8.
Totalizando um índice de 1,1 feminicídios a cada 100 mil mulheres, o Brasil está empatado com a Argentina e a Costa Rica.
São relacionados, por exemplo, além do feminicídio íntimo, o feminicídio sexual sistêmico, em que a vítima também é sequestrada e estuprada, e o feminicídio lesbofóbico ou bifóbico, configurado quando a vítima é bissexual ou lésbica e é assassinada porque o agressor entende que deve puni-la por sua orientação sexual.
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